Quem somos

26 de nov. de 2008

Glowing in the dark

11:00 da matina, galerinha filosofando no café da manhã depois da prática e derepente Phil, sem dúvida o mais engraçado de todos por aqui me solta essa:
- If you think my arms are white, you should see the skin of my butt cheeks... they are so white it glows in the dark!!!
Traduzindo:
- Se você acha que meus braços são brancos, tem que ver a pele da minha bunda... e tão branca que brilha no escuro!!!

25 de nov. de 2008

Mysore Blues






Ultima pratica no Shala de 2008...

Agua de coco e cafe da manha com os amigos de Mysore...


Muitas saudades ja...

23 de nov. de 2008

Roommate tambem e cultura e diversao



Conhecendo uma figura chamada Lara...
Roomante piradinha cada vez que come uma pimentinha fica High, tipo chapadona mesmo.
Fala pelos cotovelos, carrega binoculo, bussola e guarda chuva na bolsa... e tem suas frases tradicionais:
* Cara ta foda, nao aguento mais merda... agente vai para cachoeira para relaxar e tem merda e indiano fedido por todo lado.
* Fazer uma coisa e uma coisa, fazer 3 coisas ja e outra coisa.
* Hoje estou sentindo que tenho dois metros e meio nos meus 1,68 de altura.
* Quase tive que morder o cachorro antes mesmo de ser atacada e o dono so deu risada.
* Fui para o almoco na casa da Portuguesa, mesmo com a bussola me perdi e ainda cai na valeta.
* Fiquei procurando as vacas e so encontrei bode.
* Eu sei que Mysore e limpinho, mas cara, e bem sujo.
* Depois de tudo, encontrei um curandeiro chamado Shashi que recomendou sessoes de mahamudra - sei la eu o que e isso!
* Tive uma baita crise de resfriado e bronquite, fui parar no hospital e ate que fui bem atendida.
* O que mais gosto na India sao os banheiros, banho de balde e o buraco no chao.
* Adoro tirar catuto do nariz, hoje mesmo tirei 4 e bem pretas.
* Nao aguento mais tomar banho, ta foda!! Fico tao suja que tomo 3 banhos aqui.
* A Flavia Antonia?? Minha amiga baratona que habita no banheiro.


Alem da Lara tambem tem uma figura marcante chamada Marina Xerere, que adora desenterrar umas boas expressoes do tempo dos nossos avos:
* Viram quando os carros se pecharam na esquina??
* Deja Hoje tomamos cafe no Santosha.
* Praticar do lado do Patrick Swayse, dai tu tiras ne...
* Oh, nao estrova nao!!

* Sabe a rua do Shala?? Entao, vira la e deita o cabelo ate o final.

Well... aquela velha historia: cada um com seus probleminhas. Que bom, assim garantimos nossa diversao todos os dias...

20 de nov. de 2008

Mysore - parte II








Depois que as meninas se foram decidi iniciar uma nova fase. Descondicionar algumas coisas que estavam ficando repetitivas e buscar algo diferente.
Regra n 1. Desencanar os lugares ocidentais que frequentávamos;
Regra n 2. Cortar a french toast, ovos com torrada de farinha branca e demais frituras no café da manhã;
Regra n 3. Abrir novas oportunidades de conhecer pessoas, colegas de classe e ouvir o que eles tem a dizer;
Regra n 4. Viver intensamente cada momento como se fosse único, estar presente, abstrair os pensamentos que pulam do passado para o futuro o tempo todo;
Regra n 5. Manter o foco.

Sabe que está valendo a pena...
- Descobri que todas a pessoas do planeta são interessantes de algum ponto de vista. Com algumas nos identificamos mais, outras menos... mas sempre temos oportunidades de aprender coisas novas;
- O café da manhã no Santosha, expresso com leite de soja e muita delicias vegan (sem carne, ovos e derivados de leite);
- O chocolate caseiro do Tiozinho 'lá de cima'... e olha que tem até 70% de cacau;
- Dominic, a super tarologa;
- Om Café, Tina`s breakfast, sobremesa do Ganesha na hora do almoço... super galera curtindo;
- Encontros marcados no Coconut Stand;
- O carinha que vende essencias incríveis num bairro que eu acredito ser islâmico;
- Apple pie na casa dos amigos gringos;

E muito mais... fica de dica para quem vier curtir o Paraiso dos Branquelos...

19 de nov. de 2008

It´s good to be on the road back home again...

Dia de voltar para casa...eba, família, namorado, bicho de estimação, cama confortável, chuveiro quentinho sempre, etc...além disso tudo é dia de conclusões...
O que realmente tudo isso significou em minha vida? Foi somente um risco em minha check list de lugares que eu quero conhecer? Esse país é realmente sagrado? Consegui dar um upgrade na minha espiritualidade? "Só sei que nada sei"
Enquanto isso vou narrando meu caminho back home...
Adeus e fotinhos com a família indiana que me ajudou a entender um pouco mais os indianos em geral (bem pouco na verdade). Mas ainda fiquei sem entender porque ter empregada se a mesa e os copos estão sempre sujos, porque ter emprego se a nossa mãe nunca sai pra trabalhar, porque os sofás da sala estavam sempre em posições diferentes, etc. Normal!! Pra que entender se adorei estar com eles nesses últimos dias de India, não é?! Vou embora adorando os indianos, pela sua simplicidade, inocência (tirando o assunto money) e fé. E apesar de alguns sustos nos trens, me senti sempre segura, talvez mais até que no Brasil, pois eu sabia que um super grito e escândalo iria afastar qualquer indiano espertinho.
Well, dar adeus às amigas companheiras de viagem e de vida foi super emocionante também. Fechamos um ciclo com chave de ouro e mantemos aberto o ciclo da nossa amizade que provavelmente restará por algumas vidas adiante, além de muitas viagens nessa vida, é claro.
Por ter trocado a data da minha passagem, fui informada para estar no aeroporto por volta das 18 hs (para pagar a taxa de troca), sendo que meu vôo era às 3 hs da madruga, ou seja, já seriam 9 horas de espera. Saio de Mysore ao meio dia, pois fui informada que a viagem duraria 5 hs até Bangalore. A viagem durou menos de 4 horas, ou seja, o meu trajeto back home que seria longo ficou mais longo ainda. Horas de espera, horas de treinamento de paciência, pra alguma coisa o Vipassana tinha que servir...sem aversões não me estressei com nada!! Fiquei 7 horas num espaço curto do aero de Bangalore tendo direito a apenas um Coffee Day (franquia de coffee shop), meus livros e meu MP3, e ainda a vida alheia (distração básica em lugares públicos). Mas antes de entrar no aero...
Na India você sempre tem que mostrar seu e-ticket para entrar nos aeroportos, se não paga taxa para entrar. Como já tive que pagá-la uma vez em Jaipur, fui preparada com meu ticket em mãos. Quando mostrei para o guardinha na entrada, como já era de se esperar, ele não entendeu porque eu estava tão cedo no aeroporto. Nem tentei explicar! Ele queria que eu, cheia de malas, esperasse fora do aeroporto (que até tem outros restaurantes) e rindo muito tentei convencê-lo a me deixar entrar. A única condição, porém, era que eu não poderia entrar e sair. "Só na Ìndia mesmo".
Horas de espera necessitam muitas idas ao toilet. Como o check in do meu vôo só abriria às 23hs, tive que ficar com a minha bagagem esse tempo todo e a cada ida ao toilet eu era "ordenada" a deixar meu carrinho do lado de fora pra quem quisesse ver ou tocar. Sempre fazia minhas necessidades correndo, pois fui ensinada a nunca deixar meus pertences desatendidos. Na Índia tudo é diferente. Minhas malas estavam sempre lá me esperando sã e salvas. Não sei se a vibe do país tem relação com isso, mas essa viagem foi simplesmente perfeita! Tudo fluiu sem grandes problemas, mesmo com todos os riscos de vida...quero essa proteção pelo resto da minha vida...
Enfim, só consegui pagar a minha taxa às 23 hs e chegar em casa 2 dias depois sem banho e muito feliz...ou seja, aproximadamente, 4 horas de viagem de carro Mysore-Bangalore + 11 horas de espera em Bangalore + 8 horas de vôo + 14 horas de aeroporto em Frankfurt (onde dormi por várias horas nas cadeiras mais confortáveis que as minhas camas na Índia) + 9 horas de vôo + 8 horas de espera no aero de São Paulo (onde me distrai com palavras cruzadas e uma mulher bebaca tentando embarcar) + 1 de vôo + lar doce lar!!

17 de nov. de 2008

Para descondicionar todos os padroes





Composicao: Tom Ze e Elton Medeiros

Tô bem debaixo pra poder subir
Tô bem de cima pra poder cair
Tô dividindo pra poder sobrar
Desperdiçando pra poder faltar
Devagarinho pra poder caber
Bem de leve pra não perdoar
Tô estudando pra saber ignorar
Eu tô aqui comendo para vomitar
Eu tô te explicando pra te confundir
Tô te confundindo pra te esclarecer
Tô iluminado pra poder cegar
Tô ficando cego pra poder guiar
Suavemente pra poder rasgar
Olho fechado pra te ver melhor
Com alegria pra poder chorar
Desesperado pra ter paciência
Carinhoso pra poder ferir
Lentamente pra não atrasar
Atrás da vida pra poder morrer
Eu tô me despedindo pra poder voltar

15 de nov. de 2008

Rani e seus amigos


Outro dia de cafe da manha, no qual eu acreditava estar sozinha na sala curtindo a Dosa com Chathenei, uma tradicional panqueca com molho, minha favorita... quando de repente uma super ratazana atravessa a sala vindo la da cozinha.
Meu impulso de ocidental foi aquele berrinho basico: Sumati, there is a big rat running around (Sumati, tem um rato correndo por aqui). Com toda calma do mundo ela veio ate a sala e espantada com minha reacao perguntou se no Brasil nao haviam ratos. Respondi que sim, mas nao dentro de casa... ela disse para eu nao me preocupar que ele mora no jardim e logo vai embora :) Well, fazer o que ne!!!

Minha roommate chegou e eu contei o episodio para ela terminando com o comentario: sera que nao e perigoso para a Rani ficar engatinhando nesse piso onde o rato fica desfilando??
A Lara sorriu e disse: Ue, deve ser ne!!!
Minutos depois ouco um gritinho tambem da Lara: a Rani esta engolindo alguma coisa. Todos correram para tirar o que a menina estava colocando na boca... adivinha so o que era... uma mega barata morta cheia de formigas.

Eti, a menina e saudavel mesmo!!!!

14 de nov. de 2008

Max e o andador da Rani




De agora em diante nossas experiencias serao individuais, cada uma seguiu seu caminho... eu continuo sorridente em Mysore, a Eti foi em busca de sombra e agua fresca em Goa e a Marza voltou para os bracos do Maridao :)


Curtindo a solidao do cafe da manha e assistindo ao vivo a familinha, decidi brincar com a Rani, filha da nossa irma mais velha, que alias nao falamos dela ainda por sua extrema simpatia, nunca conseguimos trocar uma ideia com a Prakriti.
A Rani tem 9 meses e e uma crianca super esperta, engatinha por tudo, quase fala, esta sempre com sorriso no rosto e se da bem com todos que aparecem.

Logo que cheguei perto do andador, o cheiro de "sei la o que" me fez dar um passo para traz e desistir da ideia de brincar com a menina. Observando de longe eu conseguia ver a sujeira de arroz, bolo de chocolate, porridge (uma especie de papinha que eles comem no cafe da manha) e outras cositas mas... Ai, meu estomago de ocidental fresca embrulhou na hora e decidi desviar a atencao...

Ouvi um barulho na porta e vi que lentamente ela foi se abrindo e la vinha o Max, o cachorro cego, surdo e com as unhas do ze do caixao - tao grandes e afiadas que o pobre bichinho anda sapateando para nao apoiar as patas no chao.

Com fome e por instinto, o Max se dirigiu a cozinha onde fica seu prato de comida, frustado por encontrar vazio ele saiu farejando tudo em busca de alimento... ao cruzar o andador da Rani, nao deu outra, ele fez a limpeza geral deixando-o brilhando.

Claro que fiquei dando risada com a cena, enquanto o Max lambia tudinho e a Rani se divertia com a presenca do amigo.


"Quem um dia ira dizer que existe razao nas coisas feitas pelo coracao e quem ira dizer que nao existe razao..."

Renato Russo

13 de nov. de 2008

Orelhão na Índia













Todos os dias a todo momento temos que repetir as frases:
- Nossa, olha isso...
- Só na Índia mesmo...
- Não acredito no que estou vendo...
Tem vaca lésbica, orelhão na árvore, abelha da Ásia, arroz no café da manhã, banho de balde, rato no sala de TV, queda de luz a cada 2 horas, meios de transportes esquisitos, coqueiro no meio da cidade, cachorro que come cocô e quer fazer amor ou sexo com as vacas, placa de trânsito ao contrário, sinaleira que ninguém respeita, exploração de branquelos... e claro, muita alegria e diversão tb!!!!

Suborno no Palácio






Estava lendo algumas passagens antigas do meu diário e achei uma notinha falando sobre o Palácio de Mysore, definitivamente o lugar mais lindo e para ser sincera o ponto turístico mais organizado e limpo que estivemos ate agora. Nossa visita foi rápida, mas conseguimos andar e conhecer tudo.
O jardim e incrível, grande e cheio de ostentações... fiquei por alguns segundos observando e imaginando aquele lugar na época em que o Marajá e sua familia moravam lá... sabe os guardas armados, seguranças e aquelas coisas... quando me dei conta estava visualizando Khrisnamacharya dando suas aulas de Yoga, foi quando me dei conta que estava visitando o local onde tudo começou. Adorei mais ainda estar no Palácio naquele momento.
Well, hora de entrar e ver a estrutura por dentro. Caminhando em direção a bilheteria veio um indiano nos avisando que era proibido entrar com máquina fotográfica... enfim, como as coisas na Índia funcionam assim 'de qualquer jeito' decidimos tentar com a máquina na bolsa.
Ingresso na mão e fila para passar na esteira (a única que realmente funcionava), fomos barradas pois os aparelhos apareceram na tela... e lá veio o guardinha: Ok, Madame 5 rupias e você pode entrar com a máquina!! SUBORNO... 5 rupias equilavem a 0,25 centavos, não pude acreditar!!
Tentei argumentar, achando um absurdo e ele me respondeu:
Madame, e para o cafezinho da tarde :)
Cada dia que passa entendo menos esses indianos e vice versa!!

Familinha Indiana




12 de nov. de 2008

So faltava essa... uma picada!!!




Mais um capitulo da novela "So na India mesmo".
Quando cheguei em Mysore achei que os riscos de vida haviam diminuido bastante e fui me sentindo mais segura e relaxada dia apos dia... ate que... 10 da noite, ja na cama, decidi encher minha garrafa de agua, levantei e fui descer as escadas rumo ao filtro... faltavam 3 degraus quando senti uma pressao no antebraco e deixei a garrafa cair longe (bom que estava vazia).
Toda a familia que estava na sala assistindo tv veio ver o que aconteceu. A mae, logo disse: Ana, nunca desca as escadas com a luz apagada, ascenda pois voce desvia a atencao dos insetos... tarde demais... ja havia sido picada.
O braco inchou na hora, parecia uma batata. A dor?? Muito forte, confesso que chorei.
A familia comecou a se comunicar em Hindi um pouco alterados, acho que a Sumati (a mae), estava mais nervosa do que eu... fui entrando em panico, afinal nao fazia ideia da origem do bicho. A dor aumentava, o braco inchava cada vez mais e o veneno ia se espalhando pela pele, deixando uma tonalidade avermelhada e com caminhos...
Sem muito o que fazer passei um Tiger Balm e fui dormir, sobre avisso de qualquer reacao que meu corpo pudesse apresentar. Rolei na cama de dor e desconforto ate a hora de levantar e ir para o Shala.
Sem saber se poderia fazer a pratica por conta da batata no antebraco, que tomou conta do punho e tb um pedaco da mao, fui mesmo assim. Sofri incansavelmente, e cada vinyasa parecia uma nova picada. Finalizei a pratica e fui embora, acho que depois dessa me tormei mais resistente a dor do que eu ja era.
Quando cheguei em casa, ja no cafe da manha, escutei a Eti gritar: caramba, olha so bicho que te picou!!!!
E la estava ela, uma gigante abelha asiatica... enorme mesmo!
Nossa roommate que e veterinaria disse que o bicho mata e tem o poder de 20 picadas de uma abelha normal... O pior e saber que o veneno e cumulativo e pode gerar choque anafilatico... que horror, nem sei o que e isso direito, so sei que devo me proteger de outras picadas.
A mae queria me levar para o medico... e eu?? anestesiada com a dor que senti na pratica, decidi relaxar, pois estava me sentindo bem internamente... sem febre, dor de cabeca ou outra reacao preocupante.
Bom, so faltava essa na India mesmo. Amanha e dia de lua cheia, ainda bem que nao tem aula no Shala, vou poder descansar o bracinho e mantrar para diminuir e curtir o fim de semana bem... cheirosa de repelente!

10 de nov. de 2008

vicios...


Ganhamos uma nova roommate, como a kaka ja comentou. Como ela teve serios problemas com a pimenta na comida e nos achavamos (erroneamente) que nos tambem ja estariamos um pouco cansadas de comer tanta pimenta no cafe da manha e na janta, concordamos em pedir para nossa mae diminuir a pimenta. Mas como fazer um indiano entender que nao queremos comida que queima a boca? Nao sei, pois a nossa boca queima de um lado e a boca da "mae" diz que nao tem pimenta alguma. Depois fomos entender que na verdade nos tres nao nos importavamos que ela nao entendesse mesmo. Ja tinhamos adotado a pimenta em nossas vidas. Mas nossa colega nova realmente passa muito mal quando sua boca e outras partes do seu corpo ardem. Ate que um dia a "mae" entendeu e cortou totalmente a pimenta da nossa comida. Que tragedia! De verdade, comecamos a nos sentir sem energia, um tanto cansadas, sem muitas risadas e um tanto depressivas. E nos perguntavamos "por que sera que estamos nos sentindo assim?" Ate que logo descobri nosso problema - estamos em estado de abstinencia, estamos viciadas em pimenta!! Ninguem discordou e fomos correndo pedir para nossa mae retornar as pimentas em nossos pratos. Que alivio, isso ela entendeu. Finalmente retornamos a formacao de vitamina C, oxidantes e muita endorfina em nossos corpinhos. Voltamos a sorrir e a ter mais energia e comecamos a nos perguntar como fazer back home. Carregar pimenta na bolsa? Alguma sugestao?

9 de nov. de 2008

Devaraj Market









Sabado, day off da semana, Shala fechado... depois do cafe da manha e banho de Sol... encontro marcado com as amigas!!
Let`s go to Devaraj Market... O mais colorido e especial de toda a India, um programa imperdivel para quem estiver passeando pelo Sul.
Claro que chegando no Mercado nao deu outra, 5 branquelas juntinhas levando sustos com os absurdos indianos e curtindo cada detalhe do lugar, fotografando e filmando como loucas fomos pouco a pouco virando a atracao dos indianos.
Cada uma buscava algo em particular, mas tinhamos que andar juntas pois o Mercado e gigante e dificil de entender a logistica para se encontrar la dentro. Ao passar pela sessao de carnes quase tive um piti, vitrini de bichinhos despenados e descourados inteiros por todos os lados. A Marza maluca metia a cara para tirar fotos... ai caramba... nao foi nada facil, mas foi divertido.
Fomos na sessao das especiarias, coloquei o nariz na Masala e fiquei espirrando por horas... ja na sessao de frutas encontramos nosso amigo perfumista, de tantas essencias saimos cheirosas quando percebemos que a Deborah nao estava na area.
Para tudo!!!! Precisamos acha-la... quando nos demos conta tinha uns 10 indianos nos ajudando a procura-la... engracado, todas as sessoes do mercado (frutas, verduras, especiarias, flores, roupas, apetrechos de cozinha, incensos, quadros, etc) ja conheciam as branquelas doidinhas e claro todos queriam estorquir um dinheirinho nosso... ate que ouvimos os gritos Hey I`m here!
Cansadas do mercado e todo agito, sentamos para comer, depois cafe com chocolate e cama!!
A India e tao cheia de informacoes e tal que dificilmente conseguimos fazer mais de um programa no dia... sempre chegamos cansadas, famintas e com os pes pretos.
Neste dia descobri que nossa amiga Deborah, de San Francisco e cantora... se alguem tiver interesse em conhecer o trabalho dela segue os links:

7 de nov. de 2008

Isn`t it Ironic?




Quando fizemos nosso pit stop na Europa com conexao na Alemanha, fiquei pensando que estava na hora certa de aprender Alemao :) . Gosto mesmo de desafios ne!!
Depois de Amsterdan, claro que optei muito mais por aprender dutch, mas parece um pouco improvavel em Floripa... claro, retornei a ideia de aprender alemao.
Ao longo da viagem fui fortalecendo a vontade de estudar mais esta lingua, afinal de contas aprender varias linguas sempre foi um dos maiores objetivos desta minha existencia. Agora aqui em Mysore, por coincidencia do destino temos uma nova roommate, uma brasileira que mora na Alemanha e da aulas de Yoga la.
E o que parece mais engracado e que desde que vontamos de San Francisco alimentamos o forte desejo de voltar assim, mais 'madura' com outros olhos e ver o que mais aquela linda cidade tem a nos oferecer... Nossa primeira amiga gringa se chama Deborah e adivinha de onde ela vem??
E a louca vontade que a Eti tem de morar na Australia e tal... e mais uma vez, outra coincidencia... nossa nova amiga e brasileira, acreditem de Xanxere... alguem conhece?? E mora na Australia.
Sera que tudo isso quer dizer alguma coisa??? Who knows... Falamos tanto nesses lugares durante esta viagem que o Universo foi encaminhando informacoes para clarear novas ideias.
De qualquer maneira o importante mesmo e manter o estado de Yoga, sempre presente e atenta, pois estamos a todo momento recebendo sinais e respostas... precisamos aprender a desvenda-los. Seria muito interessante saber distinguir assim tao simplesmente uma mera coincidencia de um grande empurrao do destino.

Well life has a funny way of sneaking up on you

And life has a funny, funny way of helping you out

"Well, isn't this nice."

Isn't it ironic... don't you think?

Alanis Morissete

Let it be...



















Let it be, let it be

There will be an answer

(for sure)