Num desses dias tranquilos de Floripa, que acordo faço minha prática, dou aula, vou treinar, depois saio para dar aula novamente... no meio disso tudo encontrei uma amiga de infância ou melhor adolescência.
Saudades da Loira!!! Éramos vizinhas, grudadas o tempo todo... faculdade, balada, café da tarde, fofoca, supermercado... tudo, tudo o tempo todo.
Nos separamos quando aos 21 arrumei minhas malinhas e fui morar em San Francisco na Califórnia, ela aqui começou a namorar e nunca mais conseguimos manter a sincronia dos encontros.
Dois anos depois voltei para o Brasil, tanta coisa aconteceu neste tempo... muita transformação, novos sonhos e desilusões... a imaturidade não me deixava perceber a vida com clareza ao meu redor.
Saudades da Loira!!! Éramos vizinhas, grudadas o tempo todo... faculdade, balada, café da tarde, fofoca, supermercado... tudo, tudo o tempo todo.
Nos separamos quando aos 21 arrumei minhas malinhas e fui morar em San Francisco na Califórnia, ela aqui começou a namorar e nunca mais conseguimos manter a sincronia dos encontros.
Dois anos depois voltei para o Brasil, tanta coisa aconteceu neste tempo... muita transformação, novos sonhos e desilusões... a imaturidade não me deixava perceber a vida com clareza ao meu redor.
Enfim, não só ela como todas as outras amigas estavam namorando quando retornei... e agora, 6 anos depois, todas estão casadas, basicamente com os mesmos namorados de antes.
Inevitável no nosso encontro foi o conflito da minha cabeça: por que tenho sempre que ficar buscando alguma coisa – liberdade, auto conhecimento, aventura, príncipe encantado, ou o que for... por que também não casei e sosseguei?? Até que ela comentou:
“fiquei sabendo do Chile, de São Paulo, da Índia – Meu Deus guria, tu não pára!!! Pra onde vai agora??”
Bom, sorri e disse que em breve escolheria um novo local, que por hora estava feliz em Floripa... mas ao mesmo tempo aberta para novas experiências e claro cheia de vontade de colocar o pé na estrada.
Então escutei dela: “bem que tu faz, vai mesmo, tas muito certa.”
E agora heim? Decreto conflito resolvido ou dou ênfase a insatisfação do ser humano em achar que o que o outro faz é melhor que o que fazemos?
Temos uma tendência a achar que o que vem de fora é sempre melhor; as vezes ficamos na inação e quando nos deparamos com a ação de outras pessoas tomamos um susto – o que nos leva a refletir sobre o caminho que decidimos seguir. O fato é que existe um caminho, e cada um tem o seu - Dharma é Dharma - por mais que você fuja o Universo te trás de volta. Se o casamento fluiu, eis o seu papel; se viagens e outros acontecimentos se manifestaram, eis aí o Universo conspirando.
Inevitável no nosso encontro foi o conflito da minha cabeça: por que tenho sempre que ficar buscando alguma coisa – liberdade, auto conhecimento, aventura, príncipe encantado, ou o que for... por que também não casei e sosseguei?? Até que ela comentou:
“fiquei sabendo do Chile, de São Paulo, da Índia – Meu Deus guria, tu não pára!!! Pra onde vai agora??”
Bom, sorri e disse que em breve escolheria um novo local, que por hora estava feliz em Floripa... mas ao mesmo tempo aberta para novas experiências e claro cheia de vontade de colocar o pé na estrada.
Então escutei dela: “bem que tu faz, vai mesmo, tas muito certa.”
E agora heim? Decreto conflito resolvido ou dou ênfase a insatisfação do ser humano em achar que o que o outro faz é melhor que o que fazemos?
Temos uma tendência a achar que o que vem de fora é sempre melhor; as vezes ficamos na inação e quando nos deparamos com a ação de outras pessoas tomamos um susto – o que nos leva a refletir sobre o caminho que decidimos seguir. O fato é que existe um caminho, e cada um tem o seu - Dharma é Dharma - por mais que você fuja o Universo te trás de volta. Se o casamento fluiu, eis o seu papel; se viagens e outros acontecimentos se manifestaram, eis aí o Universo conspirando.
E quanto ao meu conflito (resolvido), como diria Mariza Monte:
Quem foi que disse que é impossível ser feliz sozinho
Vivo tranquilo, a liberdade é quem me faz carinho
No meu caminho não tem pedras nem espinhos
Eu durmo sereno e acordo
Com o canto dos passarinhos