Quem somos

30 de mar. de 2010

Check list!

eu, fazendo meu check list dessa vida, nos céus, sentindo a força da natureza

Happiness
More or less
It's just a change in me
Something in my liberty
Oh my, my
Happiness
Coming and going
I watch you look at me
Watch my fever growing
I know just where I am

But how many corners do I have to turn?
How many times do I have to learn?
All the love I have is in my mind?

Well, I'm a lucky man
With fire in my hands

Happiness
Something in my own place
I'm standing naked
Smiling, I feel no disgrace
With who I am
Happiness
Coming and going
I watch you look at me
Watch my fever growing
I know just where I am

But how many corners do I have to turn?
How many times do I have to learn?
All the love I have is in my mind?

I hope you understand
I hope you understand

Gotta love that'll never die

Happiness
More or less
It's just a change in me
Something in my liberty
Happiness
Coming and going
I watch you look at me
Watch my fever growing
I know
Oh my

Gotta love that'll never die
Gotta love that'll never die
No, no
I'm a lucky man

Lucky Man-The Verve

28 de mar. de 2010

E quando tudo está em paz..


a gente estranha!!!
Minha cabeça é sempre um turbilhão.. coração então nem se fala.
Mas de repente quando tudo fica tranquilo, assim como teoricamente deveria ser eu levo um susto. Será que vou processar?
Dessa vez não vieram processos... me acalmei mesmo.
E isso me dá um medo.
Meus planos concretos terminam na semana que vem, exatamente quando o Manju vai embora. Depois disso sei lá. Mil especulações.. para onde ir, que caminho seguir, com quem ficar, onde ficar, quem visitar... um mundo inteiro de possibilidades.

Já registrei aqui que nada sei pós Manju Jois, claro. Porém, mencionei que essa segunda fase no Brasil pudesse se chamar "Mergulho no Conhecimento". Uma nova fase de estudos, prática, trabalho - projetos e viagens relacionados ao tema.
E isso dá mais medo ainda.
Será que vou sossegar, chega de "orgia"... assumir isso assim parece uma verdadeira loucura. Mas sim, estou com sensação de que vou mesmo acalmar.

Agora amo Florianópolis. Quero meu próprio estúdio. Estudar Vedanta. Cultivar hábitos ainda mais saudáveis. Descansar... e viver problemas novos, diferentes dos habituais que se resumiam em 'para onde eu vou agora' e 'merda tenho que voltar'.
Oficialmente a decisão agora é 'vou ficar'... que bom!!

Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza

Maluco beleza...
E esse caminho
Que eu mesmo escolhi
É tão fácil seguir
Por não ter onde ir...

Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Eeeeeeeeuu!...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez

Raul Seixas

27 de mar. de 2010

Clássico Dia sem Sol

Entrada do Aragua na Mole, várias cabecinhas no mar sem onda

Dunas da Joaca e aquele passeio básico pela estrada da Joaquina

Guardião da Praia Mole, sempre ali, lindo e intocável

De um lado um dragão de outro um índio
A lua de fundo pra figura sorrindo
A ilha acordando e a malucada dormindo

Dazaranha
Projeto Tamar na Barra da Lagoa

Sábado sem sol.. aquela volta pela lagoa atrás de ondas, de pessoas, movimento, natureza.. buscando o que fazer. Dei muito valor por estar de volta... nunca gostei tanto de Floripa como eu gosto agora. Feels so good to be at home again!!!
Quanta impermanência... perceber a transformação dos ciclos é muito bom... aprender a valorizar aquilo que temos também.

26 de mar. de 2010

Travellin' man


I was born a travellin' man, that's all I'll ever be
Moving around from town to town its what makes me so free
My father was a trucker for the years since '23
On the day that I was born his blood was left for me
I'm a travellin' man
Travellin' Man -- that's what I am
Travellin' Man
Travellin' Man
That's what I am

Travellin' man -- that's what I am
No one puts a hold on me
You'll see me once or maybe twice
That's all you'll see of me
All you pretty women Lord, I hope you understand
Don't be a fool and fall in love with a travellin' man
I'm a travellin' man
Travellin' Man -- that's what I am

But at least I'm free

Travellin' man
Oh that's what I am

Travellin man -- that's what I am, Lord I move so fast
I have had so many women, none of them have lasted

Leon Wilkeson -- Ronnie VanZant

Universo IMENSO de possibilidades


"Há pouco tempo atrás parei para pensar no universo de possibilidades que nos rodeia. Vou contar uma pequena estória, cheia de possibilidades por todos os lados.

Era uma vez uma adolescente que vivia entre os parâmetros da aborrecência e daquilo que a sociedade considera adequado. Seguindo os tradicionais padrões fez vestibular para duas universidades diferentes, passou em Turismo e Jornalismo – duas possibilidades. Na hora da escolha, o sonho de ser jornalista ficou perdido entre as facilidades de se tornar uma Turismóloga.

Por quatro anos e meio, muito mais entre cara feia do que sorrisos ela se tornou uma Bacharel... praticante de Yoga, estudante de francês e completamente confusa fez algumas viagens em busca de si mesma... pouco tempo depois, assim como o planejado, retornou a Florianópolis para iniciar um curso de pós graduação em Responsabilidade Social... quanta decepção, a idéia de um projeto de sustentabilidade turística foi para o espaço com a desorganização do curso e da própria Universidade.

Buscando mais e mais possibilidades, ainda praticante de Yoga, surgiu a idéia de fazer concurso para AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL. Pensando no teste físico e levando em consideração o conselho que havia recebido da Professora de Yoga “Você precisa ficar mais forte”, ela entrou na academia e poucos meses depois já era uma TRIATLETA, disciplinada, forte e cheia de disposição".


Estava revendo alguns arquivos no meu outro computador e encontrei essa postagem pela metade, nunca terminei... nem lembro em que momento da vida comecei a escrevê-la e nem o porque disso tudo... mas certamente queria falar sobre possibilidades. Do quanto é importante estar livre diante das mudanças, deixar que a vida se molde e naturalmente construa nossos ciclos. Se entregar de verdade a esse universo imenso de possibilidades.

Hoje, ainda no fundo alimento uma vontade de ser agente da PF; já não sou mais uma triatleta tão focada, férias de 5 anos - 1 já foi.. caramba que rápido. Continuo sendo praticante de Yoga e para minha surpresa trabalho na área; virei surfista; fiz muitas outras viagens e continuo buscando, assim como antes, libertação.. arte e diversão!

25 de mar. de 2010

Simple Little Kind of Free

Had a little love, but I spread it thin
Falling in her arms and out again
Made a bad name for my game around town
Tore up my heart, and shut it down

Nothing to do
Nowhere to be
A simple little kind of free
Nothing to do
No one but me
And that's all I need

I'm perfectly lonely
I'm perfectly lonely
I'm perfectly lonely (Yeah)
'Cause I don't belong to anyone
Nobody belongs to me

I see my friends around from time to time
When their ladies let them slip away
And when they ask me how I'm doing with mine
This is always what I say

Nothing to do
Nowhere to be
A simple little kind of free
Nothing to do
No one to be
Is it really hard to see

Why I'm perfectly lonely
I'm perfectly lonely
I'm perfectly lonely
I'm perfectly lonely (Yeah)
'Cause I don't belong to anyone
Nobody belongs to me

And this is not to say
There never comes a day
I'll take my chances and start again
And when I look behind
On all my younger times
I have to thank the wrongs that led me to a love so strong

It's the way, it's the way, it's the way that I want it

John Mayer

24 de mar. de 2010

Tudo no tempo certo MESMO.

B. não era um amigo íntimo, mas a gente curtia a companhia um do outro, e cada vez que eu o via voltava para casa com uma renovada admiração por sua firmeza e calma interior. B. não era desses que ficam se lamuriando e sentem pena de si mesmos. Por mais sombrias que as coisas andassem para seu lado nos anos recentes (intermináveis problemas com dinheiro, falta de sucesso artístico, ameaças de despejo do seu senhorio, problemas com a ex mulher), nada disso parecia tirá-lo do rumo. Continuava a pintar com a mesma paixão de sempre e, ao contrário de tantos outros, nunca manifestava a menor amargura ou inveja em relação a artistas menos talentosos e que estavam se saindo melhor do que ele.


B. era extremamente alto (um e noventa ou um e noventa e cinco), tinha boa aparência e maneiras gentis - qualidades que o tornavam especialmente atraente para as mulheres. Assim que seu divórcio ficou para trás e ele voltou a circular, não teve dificuldade para encontrar companhia feminina. Eu só o via cerca de duas ou três vezes por ano, mas a cada vez havia uma nova mulher na sua vida. Todas estavam visivelmente doidas por ele. Bastava ver o jeito como olhavam B. e logo percebíamos como elas se sentiam, mas por alguma razão nenhum daqueles casos durou muito tempo.


... B. se mudou para fora da cidade e perdemos contato. Passaram alguns anos e então certa noite, B. voltou a cidade e quando ficamos sabendo que B. estava prestes a se casar, pedimos que contasse a história de como havia conhecido a sua futura esposa.


Um seis meses antes, disse B., ele estava conversando com um amigo por telefone. Esse amigo estava preocupado com B. e, depois de um tempo, começou a repreende-lo por não ter casado de novo. Já faz sete anos que você se divorciou, disse seu amigo, e nesse tempo você poderia ter se casado com qualquer uma das muitas mulheres bonitas e bacanas com quem saiu. Mas nenhuma é boa o suficiente para você e você acaba se desfazendo de todas elas. Qual é o problema com você? O que é que você quer, afinal?


Não há nenhum problema comigo disse B. Eu só não encontrei a pessoa certa, só isso.

E do jeito que está levando as coisas, não vai encontrar nunca, respondeu o amigo. Quer dizer, alguma vez já encontrou uma mulher que pelo menos se aproximasse do que está procurando? Diga o nome de uma só. Desafio você a dizer o nome de uma.


Espantado com a veemência do amigo, B. fez uma pausa afim de refletir cuidadosamente sobre a pergunta. Sim, respondeu afinal, houve uma. Seu nome era E., ele a conheceu quando era estudante na Universidade de Harvard, mais de vinte anos antes. Mas na época ela estava envolvida com outro homem, e ele estava envolvido com outra mulher (sua futura ex esposa), e nada aconteceu entre os dois. B. não tinha a menor ideia de onde E. poderia estar agora, disse ele, mas se conseguisse achar alguém como ela, sabia que não hesitaria em casar outra vez.


Esse foi o fim da conversa. Até mencionar aquela mulher para o amigo, B. não havia pensado nela nenhuma vez ao longo de dez anos, mas agora que ela ressurgira em sua mente, ele não conseguia pensar em mais nada. Durante os três ou quatro dias seguintes, pensou nela constantemente, e não conseguia se desvencilhar do sentimento de que sua única chance de felicidade se perdera muitos anos antes. Então, quase como se a intensidade daqueles pensamentos tivesse mandado um sinal pelo mundo afora, uma noite o telefone tocou e lá estava E. no outro lado da linha.


B. a manteve no telefone por mais de três horas. Mal sabia o que estava dizendo para ela, mas continuou, compreendendo que algo muito importante havia acontecido e que ele não podia deixá-la escapar outra vez.

Depois de se formar na faculdade, E. havia entrado numa compania de dança e os últimos 20 anos se dedicava exclusivamente a sua carreira. Nunca tinha se casado e agora que estava prestes a se aposentar da carreira de dançarina ela estava telefonando para os velhos amigos do passado, tentando refazer contato com o mundo. B. combinou de vê-la na noite seguinte. Quando se encontraram, não demorou para B. descobrir que seus sentimentos por ela eram de fato tão fortes como havia imaginado. Apaixonou-se por ela outra vez e, alguma semanas depois, eles estavam noivos.


Para deixar a história ainda mais perfeita, revelou-se que E. era rica e independente... o que significava não só que B. tinha encontrado o seu verdadeiro amor, mas também que seus opressivos problemas com dinheiro, que o martirizaram durante tantos anos, haviam desaparecido de uma hora para outra.

Um ou dois anos depois do casamento, tiveram um filho. Segundo as últimas informações que tive, pai, mãe e filho passavam muito bem.


Um das histórias "reais" de Paul Auster do livro O Caderno Vermelho.

21 de mar. de 2010

Sumiço

a janela do meu quarto
Um  sumiço assim deve haver alguma explicação, não é possível...

Aih estou melhor, bem melhor. Que alívio!...sofri por algumas semanas uma tal de disfunção mental e física...os sintomas eram variados e variavam para maior e menor intensidade intercalando dias e noites. Nó na garganta, não precisava mais comer, dor aguda no peito, não conseguia mais dormir, vontade de chorar que se tornou choro apenas nos últimos dias, surtos psicóticos que dariam uma ótima telenovela e uma certeza que o melhor lugar para estar NÃO era comigo mesmo...ego, orgulho, nada mais haveria graça, o que que eu estou fazendo, o que que eu fiz, o que que eu farei, quem são essas pessoas, pipipi, pópópó...'pára tudo e eu sei que isso vai passar' era o que os meus anjinhos soavam no meu ouvido...fazia tempo que isso não me acontecia, assim dessa maneira...tão tão pessoal...era eu e o processo juntinhos lado a lado lutando por atenção...

Mas não tinha como não acontecer, estava sem condicionamento, físico e mental. Parei de praticar no momento em que tudo se abria para o mundo, minha mente e meu quadril...minhas jornadas diárias me levaram a comer e dormir pouco resultando numa mega vateação (do dosha vata)...a balada era minha salvação e não pensar (ou pensar demais) era a solução...até tentei correr, mas o processo me pegou de jeito...

O que fazer?? Pedir aos céus que tudo passe...essa era a única certeza...uma hora tudo ia parar e o estado de graça chegaria de mansinho, devagar para não causar traumas, mas estaria lá na hora certa!

Pois ele chegou e eu o abracei como nunca antes...estou feliz por ter deixado meu processo sozinho no lugar dele...é hora de receber as respostas, as conclusões disso tudo...me esforcei, acreditei na cura e voltei a praticar, mesmo que eu tenha que adicionar às baladas e à correria do dia a dia um despertador que toca as 5 da matina que faz com que a pessoa esteja em uma sala quentinha com seu tapetinho estendido no chão, para depois de algumas dores e sensações, entender que de verdade está tudo certo! Relembrar os objetivos, resgatá-los e reinventá-los e voltar atrás e ir em frente...

Ufa, finalmente, espero passar por aqui mais vezes...

Deixa o Rádio Ligado!!


When MUSIC is in the air..
so is LOVE!!

Alguém liga o rádio por favor!!
Sei que essa coisa de gatinho dá a maior vateação.. a gente mal come, não pensa em nada produtivo além de estar com a pessoa ou coisas relacionadas a ela e tal.
Mas ficar sozinha é tão chato... acho que agora foi todo o processo do Grandão embora. Finaly FREE, acabou! Será que está na hora de se apaixonar de novo?

Enfim, essa história veio apenas para enfatizar a impermanência.. quando era mais nova adorava ficar sozinha, nem ligava pelo fato de não gostar de ninguém. Sinceramente achava ótimo que não passava pelos mesmos perrengues de relacionamento que minhas amigas passavam. Fase de triatleta então, nem pensar, não tinha energia pra essas coisas "banais". E agora, algum tempo depois estou eu aqui, uma semana sozinha e reclamando.
Entendi que precisamos nos relacionar com outras pessoas para aprender também algo sobre nós mesmos. Será?

E se meu blog falasse?


Querido Blog,

percebi que você está virando uma criança, quase dois anos.. como o tempo passa rápido.
Hoje demanhã dei um aulão, ainda sem voz e com a energia pela metade fui lá com a cara e a coragem de sempre.
Sala cheia, pessoas debutando, alunos antigos, ex praticantes... diversidade, assim eu chamaria a turma de hoje.
Apresentei o tema da aula e apesar da voz falha fizemos o mantra e as coisas começaram a acontecer. Que incrível, mas que praticar eu amo estar lá do lado de fora do meu mat. Observando cada um deles. Vibrando junto nas novas conquistas. Colocando a mão na cabeça diante das frustrações. Deixando sozinho aquele que naquele momento precisa mais de si próprio do que de alguém buzinando no ouvindo. Me emocionando com cada descoberta. Escutando histórias, lamentações e alegrias de outros. Dando apoio, força.. e acima de tudo coragem para seguir com a prática.
Não tem preço, amo o que faço.. e hoje estou aqui agradecendo por tudo isso.
Achei que deveria registrar o quanto sou grata pelo meu trabalho e pelos caminhos que o Yoga tem me levado... imaginei que se um dia você, querido blog aprender a falar, poderá expressar tudo que estou sentindo agora!
Afinal você foi criado com muito amor para guardar todas as nossas vivências e tem cumprido bem seu papel!

P.S.1 Essa é uma foto do Shala em Mysore, achei no google. Provavelmente uma foto "clandestina" já que fotos desse tipo não são permitidas... mas deu para sentir a vibe e ficar com mais saudades ainda.

P.S.2 Agora estou mesmo pirando, além de tudo falo com meu blog... ah, essa coisa de liberdade deixa a gente assim de ponta cabeça... mas a postagem foi MUITO sincera, consegui passar exatamente o que queria.

19 de mar. de 2010

It’s always worth living at least for a while

Escutei essa música mais de uma vez hoje. Sempre adorei e nunca parei para entender sobre o que se tratava.. e olha que valeu a pena. Fez tanto sentido nessa fase...

I wrote a letter on a nothing day
I asked somebody “Could you send my letter away?”
“You are too young to put all of your hopes in just one envelope”
I said goodbye to someone that I love
It’s not just me, I tell you it’s the both of us
And it was hard
Like coming off the pills that you take to stay happy
Someone above has seen me do alright
Someone above is looking with a tender eye
Upon her face, you may think you’re alone but you may think again
If I could do just one near perfect thing I’d be happy
They’d write it on my grave, or when they scattered my ashes
On second thoughts I’d rather hang about and be there with my best friend
If she wants me

And far away somebody read the letter
He condescends to read the words I wrote about him
And if he smiles, it’s no more than a genius deserves
For all his curious nerve and his passion

I’m going deaf, you’re growing melancholy
Things fall apart, I don’t know why we bother at all
But life is good and “It’s always worth living at least for a while”

If you think to yourself “What should I do now?”
Then take the baton, girl, you better run with it
There is no point in standing in the past cause it’s over and done with

I took a book and went into the forest
I climbed the hill, I wanted to look down on you

But all I saw was twenty miles of wilderness so

I went home

Belle & Sebastian

Lições diárias


Paris By Noemia Guimarães Rosa

Essa história de campanha de revitalização dá mesmo uma trabalheira... estou aqui só para dizer que finalmente hoje eu consegui arrumar "quase" tudo que havia ficado para trás desde que cheguei no Brasil - tremenda vergonha para alguém super organizada como eu!!
Coloquei roupas no cabide, arrumei sapatos, alguns livros, levei minha bicicleta para consertar, resolvi pendencias familiares... minha voz está voltando ao normal, consegui falar melhor no skype - aliás passar a tarde no skype foi minha distração da semana já que fui forçada a ficar alguns dias de repouso.

Enfim, no mais hoje assim como todos os dias eu aprendi um pouco mais sobre eu mesma e como viver um dia depois do outro. Sim, planos mil, cabeça e coração batendo... mas tudo no seu tempo, se encaixando nos momentos certos, a arte da PACIÊNCIA. Também hoje, por estar doente e precisar urgentemente parar para melhorar decidi não praticar e aprendi o quanto eu amo o Ashtanga e o quanto eu sou grata por esta prática na minha vida. Om Shanti!!

"Instead of trying to be a person with success,
be one of value".
Einstein

18 de mar. de 2010

Praga de ex é f... !!

Essas coisas só acontecem comigo mesmo - pelo menos eu acho!!!
Estou quase de cama, voz não existe mais.. a cabeça entupiu geral - não ouço nada, mal sinto gosto da comida e cheiros então, nem pensar! Peguei um super resfriado, caramba. O corpo me deu vários sinais para segurar o agito todo e eu apenas ignorei... ta aí o resultado.
Fiquei doente!!!
Mas enfim, percebendo coisas acontecendo na minha vida, e por que não na vida das minhas queridas amigas, constatei que praga de ex é foda. Sempre que tudo parece bem ele reaparece com um sinal. Seja por email, fax, fone, recado, skype e as vezes até por sonhos mesmo.
Aih que vida louca!!
Enfiada em casa para me recuperar achei um folder com um conjunto de palavras bem romântico, mas bonitinho!! Engraçado eu perceber o final do poema - bem coisa minha mesmo, geminiana em dose dupla que ama se apaixonar e achar essas coisas do coração sempre patéticas.

Apaixonar-se não é amar
A paixão é subitamente declarada
O amor, passo a passo um processo conquistado
A paixão planta sua semente
O amor é o lento desabrochar dessa semente em arvore.
A paixão incendeia energias da natureza em nós
O amor é um processo voluntário de mudança pessoal,
uma jornada de crescimento ilimitado.
Aqueles que amam, alcançam o caminho da entrega
Duas almas se fundem em apenas uma,
dois corpos se encontram em apenas um,
ambos sem perder sua individualidade,
mantendo sua essência, sua própria natureza.

Acho que descrevi o que eu imagino que seja amar... nesse momento fiquei curiosa para saber como ele é de verdade!

17 de mar. de 2010

Rita Lee



Há muito tempo

Uma mulher sentou-se

E leu na bola de cristal

Que uma menina loira

Ia vir de uma cidade industrial

De bicicleta, de bermuda, mutante, bonita

Solta, decidida, cheia de vida etc e tal

Cantando o yê, yê, yê, yê, yê, yê, yê

Ó, ó, ó

Ó, ó, ó

Inspiração Bruna Palmeiro Facebook.

14 de mar. de 2010

Me identifiquei

When I look into your eyes
I can see a love restrained
But darlin' when I hold you
Don't you know I feel the same

'Cause nothin' lasts forever
And we both know hearts can change
And it's hard to hold a candle
In the cold November rain

We've been through this auch a long long time
Just tryin' to kill the pain

But lovers always come and lovers always go
And no one's really sure who's lettin' go today
Walking away

If we could take the time
to lay it on the line
I could rest my head
Just knowin' that you were mine
All mine
So if you want to love me
then darlin' don't refrain
Or I'll just end up walkin'
In the cold November rain

Do you need some time...on your own
Do you need some time...all alone
Everybody needs some time...
on their own
Don't you know you need some time...all alone

I know it's hard to keep an open heart
When even friends seem out to harm you
But if you could heal a broken heart
Wouldn't time be out to charm you


And when your fears subside
And shadows still remain
I know that you can love me
When there's no one left to blame
So never mind the darkness
We still can find a way
'Cause nothin' lasts forever
Even cold November rain

Don't ya think that you need somebody
Don't ya think that you need someone
Everybody needs somebody
You're not the only one
You're not the only one

BOSSA N¨ROSSES

Socorro

Estou tão exausta que não estou sentindo mais nada...
Cansada - essa é a fase número dois desse ciclo no Brasil. Meu corpo não quer mais se mexer, minha mente até se tranquilizou para descansar e se preparar para o que vem pela frente: Manju Jois daqui há 2 semanas; Glória Arieira daqui há 3 e preparação para Matthew Vollmer + Glória no Rio de Janeiro em julho (Roomie, este é o plano desse momento).
Assim que a canseira passar - espero que em breve - Mergulhando em mim mesma pode se chamar a etapa número 3 no Brasil!! Vou cair de cabeça na ação (prática) e na busca do conhecimento (estudo).
Enfim, preciso registrar aqui que definitivamente este final de semana de Vedanta foi o melhor que já vivenciei em toda minha vida... muito, muito forte mesmo! Ainda preciso de tempo para elaborar tudo que escutei, digerir.. essa fase chamada "cansada" vai ser mais quietinha, isolada - tempo de levar luz para o que eu vivi nesses últimos meses da vida, ler e assistir essa fase tão importante da minha história!!
Chega de postagem.. vou ver a chuva cair, comer um chocolate e quem sabe dormir...

Não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar
Nem pra rir...

Socorro!
Alguma alma mesmo que penada
Me empreste suas penas
Já não sinto amor, nem dor
Já não sinto nada...

Socorro!
Alguém me dê um coração
Que esse já não bate nem apanha
Por favor!
Uma emoção pequena, qualquer coisa!
Qualquer coisa que se sinta...
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Qualquer coisa que se sinta
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva...

Socorro!
Alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento
Acostamento, encruzilhada
Socorro! Eu já não sinto nada...

Arnaldo Antunes e Alice Ruiz

Desejo


Mergulhada num final de semana de Vedanta, ironicamente assim como participei de um workshop 1 mês antes de viajar, agora estou participando de outro 1 mês depois de chegar. Fechando um ciclo, certo?!
Quando fiz o Vipassana confesso que fiquei bem confusa com a história dos desejos, através do vedanta eu tinha um entendimento e no retiro de meditação a teoria sobre nossos desejos pareceu ter uma conotação muito negativa - e essa ideia eu nunca consegui engolir muito bem!
No workshop antes do embarque eu fui até a Prof. justamente tentar entender e formular melhor o que estava bagunçado na minha mente. Perfeitamente bem, ela respondeu meus questionamentos, acalmou meu coração e obviamente clareou sem aprofundar muito a história dos desejos e suas respectivas ações para a realização.
Para minha surpresa, neste final de semana ela começou falando especificamente sobre o tema. Adorei!
Levando em consideração que o desejo é apenas um pensamento e para se tornar realizável precisa de uma ação, aqui vai a formula para controlar a brincadeira:
desejo adequado + ação adequada = realização
desejo adequado + ação inadequada = busca um novo caminho, outra ação
desejo inadequado + acão inadequada = esquece

Para saber a diferença entre o que é adequado (dharmico) ou inadequado (adharmico) basta usar a ética e a consciência e logo a gente consegue discernir aquilo que está correto daquilo que não está. Muitas vezes o desejo parece viável, mas naquele momento realizá-lo pode significar um desvio no seu caminho... neste caso, abandona o desejo e faz aquilo que deve ser feito naquele momento...

Even through the darkest phase, be it thick or thin
Always someone marches brave here beneath my skin
And constant craving has always been

Maybe a great magnet pulls all souls towards truth
Or maybe it is life itself that brings wisdom to its youth
Constant craving has always been
Craving, ah-ha, constant craving has always been
Has always been

Constant craving has always been
Constant craving has always been

Craving, ah-ha, constant craving has always been
Has always been
Has always been
Has always been
Has always been
Has always been
K. D. Lang

O presente do presente


Entra pela porta da frente
Mas pula para o banco de trás
Abre a janela contente
Pra ver o sol fervendo no ar
E depois que o olhou
Fica sem falar

Escolhe o esmalte meticulosamente
Por ver razões na cor, que irão se explicar
Pra tudo funcionar simplesmente
Como gesto espontâneo, invulgar
E depois da cor
O que virá?

Se o mundo combinar felicidade e tristeza
Dentro do mesmo time
Lugar que não se vá
É o que há pra duvidar
Se é só isso que existe
Vai confirmar o olho que olhou
Ou esperar o sonho
Que ninguém sonhou
Onde você quer chegar

Espalha graça ao pleno presente
E mesmo ausente é doce sua falta
Espelho é o mar, o lago, meus dentes
Com um beijo posso ver sua alma
E depois que eu vou
Não vou voltar.

Enorme o seu lugar, quase o vento
Mas é dentro de mim mesmo que cabe
Não há vogais a mais no silêncio
Que morre se faltar a palavra
E depois falou:
- preciso mais!

Nando Reis

Viver o presente é assim mesmo.. meticulosamente prestamos atenção no esmalte, no sol, no sorriso, nos momentos - intensamente sentimos o poder das palavras, do silêncio, do beijo...
Sim, as vezes penso que não vou aguentar.. mas eu eu não aguentar, quem aguentaria? Intensamente presente e consciente é assim que eu quero viver.. sei que é forte, e como diz a minha Blogmate "as vezes sinto algo que vem de baixo para cima como se fosse explodir" mas vale a pena - não em preço!


13 de mar. de 2010

Processadaça


Nossa, quando eu penso que vou conseguir escrever uma postagem decente, não consigo...os altos e baixos me perseguem e eu persigo a minha calmaria mental. Essas emoções são muito fortes e muitas vezes tenho perdido o 'controle' sobre elas. Não sei bem ao certo o que acontece, na verdade nada acontece, está tudo certo. E muito acontece, está tudo muito intenso. É um tanto difícil de explicar, pois nem eu sei ao certo...Sei que nunca vivi o presente tão presente em minha vida...as nostalgias não comovem tanto e o que eu vou ser quando crescer virou apenas um detalhe. Em certos momentos tenho uma sensação forte dentro de mim que vem de baixo para cima, como se algo fosse explodir e me dou conta que esse é o presente, estou tanto naquele momento que minhas emoções fervem e fervem e fervem, como nosso querido Kerouac disse...Fico um tanto preocupada em 'sentir' tanto...estaria eu viciada na intensidade de viver? Tendo crises de abstnência durante os minutos de calmaria? Não, acho q não, quer dizer não quero assumir o tanto de desejo que me consome?...apenas sinto internamente...e acabo assustando os mais desprevinidos...como assim alguém que só vive agora, o que vai ser de você no futuro? De tanto ouvir e repetir o presente entrou por osmose em minha vida...deveria estar plenamente satisfeita e estou, mas assustou...conflitou...

12 de mar. de 2010

O que falam da gente por ai..


Mulher de Escorpião
Comigo não!
É a Abelha Mestra
É a Viúva Negra
Só vai de vedete
Nunca de extra.

Cria o chamado conflito
de personalidades.
É mãe tirana
Mulher tirana
Irmã tirana
Filha tirana
Neta tirana.

Agora, de cama diz
que é boa paca.

e tem

A mulher de Gêmeos
Não sabe o que quer
Mas tirante isso
É boa mulher.

A mulher de Gêmeos
Não sabe o que diz
Mas tirante isso
Faz o homem feliz.

A mulher de Gêmeos
Não sabe o que faz
Mas por isso mesmo
É boa demais...

11 de mar. de 2010

On the road again


.. sim voltei a ler o famoso e incrível manuscrito original de Jack Kerouac "On The Road".
Dia ensolarado e muito quente, coloquei o biquini e fui manter o bronzeado no quintal de casa, vontade de ler algo diferente e talvez até inspirador fui olhar meus livros antigos.
O primeiro que avistei foi este do Kerouac, porém por alguns minutos achei melhor não... aih chega de confusão, esse livro vai me dar ideias e além do mais fala muito de San Francisco - vou sentir saudades blablablabla.
Procurei vários outros e terminei sentada na beira da piscina com ele na mão.

Abri em qualquer página e pronto.. fixei o olhar em uma das mais incríveis partes desse livro:
... eles vararam as ruas juntos absorvendo tudo com aquele jeito que tinham no começo e que mais tarde se tornaria muito mais melancólico e perceptivo... mas nessa época eles dançavam pelas ruas como piões e eu me arrastava atrás como sempre tenho feito toda minha vida atrás de pessoas que me interessam, porque as únicas pessoas que me interessam são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, que querem tudo ao mesmo tempo, aqueles que nunca bocejam e falam chavões... mas queimam, queimam, queimam como fogos de artifício pelo noite...

Acho que Kerouac em algum momento poderia se interessar por mim, assim como eu agora me interesso por ele, pelos loucos para viver.

Foto: Jack Kerouac off the road.

Trelelês do momento

"As pessoas não se "precisam". Elas se "completam".
Não por serem metades, mas por serem pessoas inteiras,
dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida"

(mas para isso tem que estar apaixonada)

E se eu escrevesse um livro..


“Os meninos da minha vida”


Esse seria o título.. semana passada sai com algumas amigas que disseram que eu deveria ser um filtro de canalhas, ou seja, todo canalha deveria passar na minha mão e então chegar na delas. Algo do tipo, deixa que a Kaká dá um jeito no cara.

Na hora foi só risada, porém no outro dia, analisando melhor a brincadeira achei um pouco “triste”. Tudo isso por causa da imensa dificuldade que a pessoa tem de se apaixonar.

Ah minha geminianisse de sol e lua... não que eu não goste dos meninos, até gosto e bastante, mas desapego tão facilmente.. com excessão do Grandão, que aliás fico me perguntando até que ponto eu gostava dele ou do desafio de tentar ficar junto.

Na realidade essa é uma breve introdução desta postagem cujo tema é "os meus últimos trelelês".

Enfim, quase 3 meses depois do meu último encontro com o Grandão, só agora que eu percebi quanta energia eu coloquei nessa história - que como diz a Marza “Amiga, ainda bem que não deu certo”. Se as coisas que dão errado é porque o certo é mesmo dar errado, a Marza tem toda razão. E se é verdade que o primeiro pé na bunda a gente nunca esquece, isso justifica porque o tempo passa e eu persisto neste assunto.

E quanto a isso tudo bem... fiz tudo que poderia ter feito e inclusive já me conformei com o silêncio dele, mas fiquei cansada - de ressaca... acho que vai levar um tempo para eu me empenhar muito em outro relacionamento de novo, principalmente por que o foco da vez é meu trabalho e mais algumas viagens.

Depois dele me relacionei com um aquariano livre, leve e solto - interessante, ele não queria nada com nada e nem eu, resumindo deu em nada e deu muito certo - amei!

E logo veio outro canceriano bonito, gostoso, legal, disponível e bem intensionado. E agora?

Sucessão constante de vritts... a dificil relacão entre uma geminiana cansada, que quer ser livre, fazer mil coisas ao mesmo tempo e ainda cuidar da profissão e um canceriano que quer ficar grudado.

Acho que quando eu mantrei um namorado em Floripa “bonito, gostoso e legal” eu deveria ter incluido no final “que eu me apaixonasse profundamente e me deixasse a disposição”.

Bom, depois de saber que o Grandão está de gatinha nova; de viver um trelelê sem dono e sem presão e agora algo do tipo "namoro sério", conclui que chega!

Quero mesmo é sossego ou alguém bem levinho, sorridente e de bem com a vida :)

Mais do que tudo preciso ficar quietinha, digerindo tudo isso... uma coisa de cada vez... e se puder escolher, quero o equilíbrio disso tudo que vivi.