Quem somos

4 de dez. de 2012



É Isso!!


"The fundamental characteristic of true compassion is pure and fearless openness without territorial limitations. There is no need to be loving and kind to one’s neighbors, no need to speak pleasantly to people and put on a pretty smile. This little game does not apply. In fact it is embarrassing. Real openness exists on a much larger scale, a revolutionary large and open scale, a universal scale. Compassion means for you to be as adult as you are, while still maintaining a childlike quality. In the Buddhist teachings the symbol for compassion, as I have already said, is one moon shining in the sky while its image is reflected in one hundred bowls of water. The moon does not demand, “If you open to me, I will do you a favor and shine on you.” The moon just shines.

The point is not to want to benefit anyone or make them happy. There is no audience involved, no “me” and “them.” It is a matter of an open gift, complete generosity without the relative notions of giving and receiving. That is the basic openness of compassion: opening without demand. Simply be what you are.Be the master of the situation. If you will just “be,” then life flows around and through you. This will lead you into working and communicating with someone, which of course demands tremendous warmth and openness."

Chogyam Trungpa 1974

27 de set. de 2012

Uma oração....


Forjando a armadura (Rudolf Steiner)
(tradução Ute Crãmer)

Nego-me a me submeter ao medo
que me tira a alegria de minha liberdade,
que não me deixa arriscar nada,
que me toma pequeno e mesquinho,
que me amarra,
que não me deixa ser direto e franco,
que me persegue,que ocupa negativamente minha imaginação,
que sempre pinta visões sombrias.

No entanto não quero levantar barricadas por medo
do medo. Eu quero viver, e não quero encerrar-me.
Não quero ser amigável por ter medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro e não
para encobrir meu medo.

E, quando me calo, quero
fazê-lo por amor
e não por temer as
conseqüências de minhas
palavras.

Não quero acreditar em algo
só pelo medo de
não acreditar. 
Não quero filosofar por medo
que algo possa
atingir-me de perto. 
Não quero dobrar-me só
porque tenho medo
de não ser amável.
Não quero impor algo aos
outros pelo medo
de que possam impor algo a mim;
por medo de errar, não quero
tomar-me inativo.
Não quero fugir de volta para
o velho, o inaceitável,
por medo de não me sentir
seguro no novo.
Não quero fazer-me de
importante porque tenho medo
de que senão poderia ser ignorado.

Por convicção e amor, quero
fazer o que faço e
deixar de fazer o que deixo de fazer.

Do medo quero arrancar o
domínio e dá-lo ao amor.
E quero crer no reino que
existe em mim.

12 de set. de 2012

Transformar o tédio em melodia


"... Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia..."

Cazuza

27 de jul. de 2012

Por uma vida criativa...

Ao final de uma prática de yoga, sento para brincar de perguntas e respostas com o livro chamado "As Mulheres que Correm com os Lobos". Um dia anterior já tinha experimentado a brincadeira pela primeira vez...e que reposta! Na noite anterior dessa primeira tentativa fui acordada no meio da noite por uma angústia. Essas que no fundo sabemos da onde surgiram, mas não as acolhemos com carinho e respeito necessários, talvez pelo sabor da dor ou por hábito ou ainda pela simples falta de crença na nossa sabedoria interna. E a mente entra em jogo para tentar explicar essa angústia e é onde todo o sofrimento começa. Brigamos, debatemos, ignoramos, mandamos a merda a angústia e claro, mal sabemos que esse é o alimento perfeito para ela infernizar boas horas de sono e sonhos. Enfim, no outro dia, deitada na rede em meio a sala de estar quente pelo sol e ar seco de um verão europeu pergunto ao livro o que ele tem para me dizer sobre a dor chata da noite interior e bumm...na lata! Na lata para a angústia que eu sentia. Nesse momento não encontro mais a página, mas ficou bem claro o porque do sentimento e ainda veio com um conselho para a reação em ocasiões futuras. Me senti abençoada e bem menos angustiada.
Mas hoje a história é sem dor alguma...muito pelo contrário. Vem da melhor prática de yoga da semana, sem dores (e quem me conhece sabe do que falo sobre dores físicas). Sem dores, fluída, respiração presente e sem pausas para pensar na vida (já que há pouquíssimo tempo aprendi a praticar sozinha e ainda estou no processo). E para minha surpresa: eu estava de ressaca! Uma bela ressaca de cerveza Mahou! Dessas que sentimos enjôo quando acordamos mas damos risadas ao relembrar a bela noite anterior composta de música, dança e papos furados e inteiros. Ser do mundo sem estar no mundo é difícil para mim. Preciso fazer a minha apologia que uma boêmia com amigos e álcool, algumas vezes, é tudo que precisamos. Voltando ao objetivo da postagem, gostaria de compartilhar as páginas que abri hoje. Sentei em minha postura ereta para o agradecimento básico da vida, peguei o livro, mão esquerda em baixo, mão direita em cima. Fechei os olhos e perguntei: o que essa imersão/vivência/experiência (que em outra oportunidade eu explico) que vou fazer essa semana e que já me rendeu muitos medos significa em minha vida? E a resposta foi essa:

As águas claras: O sustento da vida criativa
A criatividade é um mutante. Num momento, ela assume uma forma; no instante seguinte, uma outra. Ela é como um espírito deslumbrante que aparece para todas nós, sendo, porém, difícil de descrever já que não existe acordo a respeito do que as pessoas vislumbram no seu clarão cintilante. Será que o emprego de pigmentos e telas, ou de lascas de tinta e papel de parede, é comprovação da sua existência? E o que dizer da pena e do papel, de bordas floridas no caminho do jardim, da criação de uma universidade? É, isso mesmo. E de passar bem um colarinho, de criar uma revolução? Também. Tocar com amor as folhas de uma planta, reduzir a importância de certas preocupações, dar nós no tear, descobrir a própria voz, amar alguém profundamente? Também. Segurar o corpo morno do recém-nascido, criar um filho até a idade adulta, ajudar a reerguer uma nação derrotada? Também. Cuidar do casamento como do pomar que ele é, escavar à procura do ouro psíquico, descobrir a palavra perfeita, fazer uma cortina azul? Tudo isso pertence à vida criativa. Todos esses atos provêm da Mulher Selvagem, de Río Abajo Río, do rio abaixo do rio, que não pára de correr para dentro da nossa vida.
Alguns dizem que a vida criativa está nas idéias; outros, que ela está na ação. Na maioria dos casos, ela parece estar num ser simples. Não se trata do virtuosismo, embora não haja nada de errado com ele. Trata-se de amor por algo, de sentir tanto amor por algo — seja por uma pessoa, uma palavra, uma imagem, uma idéia, pelo país ou pela humanidade — que tudo o que pode ser feito com o excesso é criar. Não é uma questão de querer; não é um ato isolado da vontade. Simplesmente é o que se precisa fazer.
A força criadora escorre pelo terreno da nossa psique à Procura de depressões naturais, os arroyos, os canais que existem em nós. Nós nos tornamos seus afluentes e sua bacia. Somos suas piscinas naturais, suas represas, córregos e santuários. A força criadora selvagem escorre para todos os leitos de que dispomos, aqueles com que nascemos bem como aqueles que escavamos com nossas próprias mãos. Não temos de enchê-los. Basta que os formemos.
Na tradição arquetípica, existe a idéia de que, se prepararmos um local psíquico especial, o ser, a força criadora, a fonte da alma irão ouvir falar dele, descobrir o caminho até ele e habitá-lo. Quer essa força seja invocada por palavras bíblicas "vá e prepare um local para a alma", quer aconteça como no filme O campo dos sonhos,1 no qual um fazendeiro ouve uma voz sugerindo que construa um campo de beisebol para os espíritos de jogadores falecidos, "Se você construir o campo, eles virão", o preparo de um local adequado estimula a grande criadora a avançar.
Uma vez que esse imenso rio subterrâneo tenha encontrado seus estuários e afluentes na nossa psique, nossa vida criadora tem cheias e vazantes, sobe e desce com as estações, exatamente como um rio natural. Esses ciclos propiciam que as coisas sejam criadas, alimentadas, que recuem e definhem, tudo a seu próprio tempo e repetidas vezes.
Criar algo num certo ponto do rio alimenta quem vem até ele, nutre animais que estão bem a jusante e ainda outros que estão nas profundezas. A criatividade não é um movimento solitário. Nisso reside seu poder. O que quer que seja tocado por ela e quem quer que a ouça, que a veja, que a sinta, que a conheça serão alimentados. É por isso que a observação da idéia, da imagem, da palavra criadora de outra pessoa nos preenche e nos inspira para nosso próprio trabalho criativo. Um único ato de criação tem o potencial de alimentar um continente. Um ato de criação pode fazer com que uma corrente abra caminho pedra adentro.
Por esse motivo, a capacidade criadora da mulher é seu trunfo mais valioso, pois ela é generosa com o mundo externo e nutre a mulher internamente em todos os níveis: psíquico, espiritual, mental, emocional e econômico. A natureza selvagem derrama-se em possibilidades ilimitadas, atua como um canal de vida, revigora, mitiga a sede, sacia a nossa fome pela vida profunda e selvagem. Seria ideal que esse rio criador não fosse represado, não sofresse desvios nem fosse mal utilizado.
O rio da Mulher Selvagem nos alimenta e faz com que nos tornemos seres semelhantes a ela: a que dá a vida. Enquanto criamos, esse ser misterioso e selvagem está nos criando em troca, está nos enchendo de amor. Somos atraídas como os animais são atraídos pelo sol e pela água. Ficamos tão vivas que retribuímos distribuindo vida. Produzimos rebentos, florescemos, nos dividimos e nos multiplicamos, impregnamos, incubamos, comunicamos, transmitimos.
É óbvio que a criatividade emana de algo que surge, cresce, toma impulso, se avoluma e se derrama para dentro de nós em vez de ser algo que simplesmente fica parado em algum ponto à espera de que possamos, não importa depois de quantos rodeios, encontrar algum meio de chegar até ele. Nesse sentido, jamais podemos "perder" nossa criatividade. Ela está sempre ali, preenchendo-nos ou então entrando em colisão com quaisquer obstáculos que sejam colocados no seu caminho. Se ela não descobrir nenhuma abertura até nós, ela recua, acumula energia e investe novamente até conseguir abrir passagem. Os únicos meios para podermos evitar sua insistente energia consiste em construir continuamente obstáculos contra ela ou permitir que ela seja envenenada pela negligência e pelo negativismo destrutivo.
Se ansiamos pela energia criadora; se temos problemas para alcançar os aspectos férteis, imaginativos, formadores de idéias; se temos dificuldade para nos concentrarmos no nosso sonho pessoal, para agir de acordo com ele ou para garantir sua execução, então alguma coisa deu errado no ponto de união das águas das cabeceiras e dos afluentes de um rio. Ou pode ser que as águas criadoras estejam correndo por um meio poluente no qual as formas de vida da imaginação são eliminadas antes que possam atingir a maturidade. Com enorme freqüência, quando uma mulher se vê despojada da sua vida criativa, todas essas circunstâncias estão no cerne da questão.
Já que a Mulher Selvagem é Río Abajo Río, o rio por baixo do rio, quando ela corre dentro de nós, nós corremos. Se a abertura dela até nós for bloqueada, nós ficamos bloqueadas. Se sua corrente estiver envenenada pêlos nossos próprios complexos negativos internos ou pelas pessoas que nos cercam, os delicados processos que forjam nossas idéias também ficam poluídos. Passamos, então, a ser como um rio que morre. Isso não é coisa ínfima, a ser ignorada. A perda do nítido fluxo criador constitui uma crise psicológica e espiritual.
Quando um rio está poluído, tudo começa a definhar porque tudo depende de tudo o mais. Num rio de verdade, os juncos às suas margens ficam marrons por falta de oxigênio, o pólen não consegue encontrar nada que tenha vibração suficiente para ser fecundado, as tanchagens caem, não deixando em suas raízes nenhum berço para os nenúfares, nos salgueiros não crescem amentilhos, as salamandras não encontram parceiros e as efeméridas não procriam. Com isso, os peixes não saltam, as aves não mergulham e os lobos e outros animais que vêm se renovar no rio seguem adiante ou
morrem por beber água envenenada ou por comer presas que se alimentaram das plantas que morrem à beira d'água.
Quando a criatividade fica estagnada de uma forma ou de outra, o resultado é sempre o mesmo: uma fome desesperada pelo novo, um enfraquecimento da fecundidade, uma falta de espaço para as formas menores de vida se localizarem nos interstícios das formas maiores de vida, uma impossibilidade de que uma idéia fertilize uma outra, nenhuma ninhada, nenhuma vida nova. Nessas circunstâncias, sentimo-nos doentes e queremos seguir adiante. Vagueamos sem destino, fingindo poder sobreviver sem a exuberância da vida criativa, mas não podemos nem devemos. Para trazer de volta a vida criativa, as águas têm de ficar claras e límpidas de novo. Precisamos entrar na lama, purificá-la dos elementos contaminadores, reabrir passagens, proteger a corrente de danos futuros.


É isso! O que vou fazer essa semana é exatamente isso! Criar rios de águas claras e limpas dentro de mim mesma para que meu excesso de amor flua entre meus canais e se transforme em criatividade pura para uma vida intensa e saborosa!

30 de jun. de 2012

19 de mai. de 2012

freedom time & little crazy

Sexta-feira, dia 18 de maio... há 3 anos atrás nosso Guru mudou de status... há 3 anos eu entrei no processo real de libertação.
Naquele momento, não apenas pela morte do nosso mestre... mas por tantas outras coisas, posso dizer que a vida estava intensa, ou melhor, estava apenas começando.
Nunca mais diminuiu a intensidade.. dos acontecimentos, daquilo que sinto por dentro, da maneira como eu vivo e encaro o mundo lá fora.
Não sei como aconteceu, poderia ficar aqui por umas horas relatando os fatos, assim como antes.. aqueles momentos dedicados apenas ao blog.. mas, não consigo, não dá tempo ou talvez eu simplesmente não queira.

Fui comprar flores para o altar, a caminhada de 10 minutos até a floricultura foi como ler um livro.. não consigo mais acesar a quantidade de informação que minha mente trouxe à tona, muito menos consigo mensurar a forte sensação do meu coração...
Ui, foi forte relembrar.. mais forte ainda foi perceber o quanto caminhei.. e ainda o quanto tenho que caminhar.

Não sei terminar o texto, faz tempo que não escrevo.. mas, não pude deixar de registrar que revivi com muito amor minha fase "freedom time & little crazy" quando deixei minha memória passar por tudo aquilo que vivi nesses últimos anos.


11 de mai. de 2012

"Já não mais firmo uma opinião, um hábito ou julgamento sobre outra pessoa.
Testei o homem. É inconsistente...
Fazer, criar, inventar, exigem uma unidade de concepção, de direção e de responsabilidade...
Não me canso de contemplar o mistério da eternidade da vida."

Albert Einstein, no texto Como Vejo o Mundo

14 de abr. de 2012

Será possível ser feliz?

"Arjuna sabe que a guerra é inevitável, que terão de lutar, ele e seus irmãos, para o restabelecimento do Dharma, da ordem. Ele está seguro em relação a isso, mas, quando vê que todos que estão reunidos no campo de batalha são seus parentes, amigos e conhecidos, incluindo o avô e o mestre no campo inimigo, é tomado por uma grande emoção. Ele percebe o conflito no qual se encontra. Nenhuma de suas escolhas lhe trará a felicidade completa. Se lutar, ele fará o que deve ser feito por ele, como príncipe e guerreiro; se não lutar, estará abandonando seu papel. Vencer dará a ele e seus irmãos o sucesso na terra; morrer lhes dará o céu, tendo morrido no cumprimento de seu dever. Porém, para vencer, terão que matar os parentes e amigos.

Arjuna entende, naquele momento, o que significa o samsara-cakra, a roda de samsara, o ciclo contínuo da vida, com momentos de felicidade e infelicidade, que jamais produz a satisfação completa. Qualquer ganho sempre envolve uma perda, e a perda, um ganho. Arjuna entende que, através da ação, satisfazendo seus desejos de segurança e prazer, ainda que governada pelo Dharma, jamais alcançará a satisfação. Continuamente haverá o desejo de ser feliz, de ser suficiente.

O desejo é um sintoma de que a pessoa não está completa. E não é exatamente um objeto que ela deseja, mas algo através do qual ela planeja ser diferente e feliz. Isso porque já conclui que é infeliz do jeito que é, limitada e insuficiente.
O desejo, é consequentemente a ação para ser diferente, e só então feliz, é o impulso para a roda do samsara, da constante transformação na vida e a inevitável insatisfação, pois uma pessoa limitada somada a um número infinito de conquistas limitadas será sempre insuficiente e limitada e, portanto, infeliz. Não serão acréscimos que o farão infeliz ou feliz! Talvez o façam sentir-se mais confortável. Se é possível ser feliz e completo, não será através de um processo de transformação, mas através da descoberta do ser eterno e completo.
Será possível dar um basta à busca sem fim de ser diferente, e, então, ser feliz?"

BHAGAVADGITA
tradução do sânscrito e comentários de
GLÓRIA ARIEIRA
...And when the shadow fades and is no more, the light that lingers becomes a shadow to another light. And thus your freedom when it loses its fetters becomes itself the fetter of a greater freedom...


31 de mar. de 2012

Dance por amor!

Pina para algumas dançarinas:

"Você só precisa enlouquecer mais!"
"Você é muito frágil, e essa é a sua maior força!"

18 de mar. de 2012

Acho que casei..


"O casamento só flui bem quando você trabalha
para tornar a outro um vencedor.
Quando cada um na relação olha para o outro com essa atitude,
ambos ganham e ninguém perde."

Swami Dayananda

16 de mar. de 2012

de um amigo facebookiano!

by marza tozo, madrid, 2011

Dicas de Martha Medeiros p o fim de semana:
Acho a maior graça. Tomate previne isso,cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere...

Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.

Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.
PRAZER FAZ MUITO BEM.
Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.
Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias.
Brigar me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me
embrulha o estômago.
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
E telejornais... os médicos deveriam proibir - como doem!
Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo,
faz muito bem! Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde!
E passar o resto do dia sem coragem para pedir
desculpas, pior ainda!
Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna.
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que nada!

12 de mar. de 2012

"Então, você deveria dizer o que pensa", continuou o Coelho Maluco.
"Eu digo", respondeu Alice, impetuosamente: "ao menos...eu penso aquilo que quero dizer - que é a mesma coisa, como você sabe."

-Lewis Carrol, Alice no país das maravilhas

6 de mar. de 2012

By Marza Tozo, Milano, 2011

A vida é como andar de bicicleta, para estar em equilíbrio é preciso estar em movimento
-Albert Einstein

31 de jan. de 2012

And this I believe:
That the free, exploring mind of the individual human is the most valuable thing in the world.
And this I would fight for:
The freedom of the mind to take any direction it wishes, undirected.
And this I must fight against:
Any idea, religion, or government which limits or destroys the individual.

This is what I am and what I am about.

John Steinbeck, East of Eden

And I miss you...
like the desert miss the rain!!


26 de jan. de 2012

Isso explica muita coisa

Talvez apenas eu entenda a razão desse texto... Talvez ele caia perfeitamente bem para outras pessoas que se interessarem por ele.
Não importa, fez o papel de um breguíssimo livro de auto-ajuda nesse momento, me ajudou a relaxar e esperar o tempo passar.

This morning at 7am, like every morning at 7am for the past thirty years, I rolled out my yoga mat in preparation for doing the first series. Typically 20 - 25 people show up to do it with me - today there were 8.
"What's going on?" I wondered out loud.
"Where is everyone? This is really bad for mu self-esteem - normally I have a 10 person minimum," I joked.
Then I remembered that Mars turned retrograde yesterday evening, so I could blame the energy of sinister planets rather than thinking that I'm losing my appeal in my old age. Mars is an energy planet, a motivating force that impels us to take action, to assert ourselves in a dynamic fashion. It turns retrograde less often than the other planets, about every two years and two months.
The glyph for Mars is identical to the symbol for the male of the species - a circle with an arrow attached, pointed outward, representing the primal male urge to penetrate something or someone. When a planet turns retrograde its influence becomes more internal and introspective. For the next 80 days, until april 13th when Mars goes direct again, that Martian urge to penetrate can most constructively be used to penetrate our own body and mind.

Mars is currently in the sign of virgo, which is the sign related to our physical health.
When a planet is retrograde it becomes weaker in terns of its potential to provide us with physical vitality.This is a time when we need to be particularly attentive to our physical health. Mars is associated with the Manipura Chakra, the fire center in the etheric body located in the area around navel. The Manipura Chakra is associated with Agni, the digestive fire. There are several different types of agni that helps us digest food, prana, sensory impressions, and mental and emotional experience. When Mars is retrograde, we may find that the inner fire is not burning quite as strongly as usual and we could suffer from digestive problems of different kinds.
We may feel as if we need to have a fire lit underneath us to motivate us. Perhaps the best way to keep the fire within burning brightly is to stoke it with Tapas. tapas is any kind of self disciplined activity that goes against the grain of our tendency towards Tamas (inertia), creating friction and heat to facilitate penetration and purification of the mind and body. Patanjali says: II.43 Kaya indriya siddhi asuddhi ksayat tapasah The fire of self-discipline removes impurities and brings mastery to the body and the sense organs.
Tapas is one of the most important aspects of yoga practice and is particularly indicated at this tome when the fiery, penetrating nature of Mars is turned inward.
Through tapas we can begin to cultivate Tejas, one of the three "vital essences" of Ayurveda.
Tejas is that purified fire element that provides us with radience, strength, courage, and penetrating insight. Another of the by-products os tapas is Saucha, or internal cleanliness. Patanjali list the benefits of Saucha: II. 41 Sattva suddhi saumanasya ekagrya indriya jaya atma darsana yogyatvani ca Then clarity, purity, well being, focused attention, mastery of the sense organs and perception of the soul are realized.

From Tim Miller's Blog

21 de jan. de 2012

Namorado, volta logo!!


Seja eu!
Deixa que eu seja eu
E aceita
O que seja sei
Então deita e aceita eu...

Molha eu!
Seca Eu!
Deixa que eu seja o céu
E receba
o que seja seu
Anoiteça e amanheça eu...

BEIJA EU
BEIJA EU
BEIJA EU, ME BEIJA
Deixa
O que seja ser...

Então beba e receba
Meu corpo no seu
Corpo eu, no meu corpo
Deixa!

Eu me deixo
Anoiteça e amanheça eu...
Seja eu!
Deixa que eu seja eu
E aceita
O que seja seu
Então deita e aceita eu...
Molha eu!
Seca eu!
Deixa que eu seja o céu
E receba
O que seja seu
Amanheça e anoiteça eu...

BEIJA EU
BEIJA EU
BEIJA EU, ME BEIJA
Deixa
O que seja ser...

Marisa Monte

8 de jan. de 2012

little crazy, little weird, true love!

"We're all a little weird.
And life is weird.
And when we find someone
whose weirdness is compatible with ours,
we join up with them and fall into
mutually satisfying weirdness - and call it love-true love."

Robert Fulghum

7 de jan. de 2012

A Tired Manifesto

I'd like to have time to kneel and smell the flowers, get pollen over my face and have bees chase me around for being nosy.
I'd like to remenber the smell of an early morning; get up with the sun and be the first Eve who ever walked on earth, naked. Does anybody know what dew is?
I'd like to be a cat when I stretch, feel my cells multiply as I reach the other side of yawn; decaffeinate my heartbeats, green up my tea.
I'd like to reach a higher scale in my shower symphony, compose an opera piece and splash the bathroom walls with notes. Wash all my sins away with organic soap.
I'd like to sit still until all fear starves itself and silence is ok; breathe deeply in some universal chest like a healthy organ. And then be born and curious about the world again, pointing at things with chubby fingers, because they are so fresh and new, they haven't been named yet.
I'd like to answer all me phone calls and mean the how are you and not save my honesty until all the good byes have been sentenced over my phone wireless head.
I'd like to be a friend od insects and men. Not be afraid of mirrors. Not even scream at spiders.
I'd like to yogalize my poses, budhalize my prayers, jesusize my love and hindulize my smile.
I'd like to whisper to only a few people under a blanket instead of shouting at hundreds over the internet rooftops.
I'd like to love you out loud, not only in the dark, cave of my mind, with bats hanging out of my eyes, in the opposite direction.
I'd like to put a heart in every word if it ends up so beaten that I run out of all my seven lives before my grave is finished.
I'd like to speak in complete sentences, instead of SMSing E-people with LOL-lives always in !!!! demand for + Facebook # Likes. I'd like to kiss with my lips instead of XO with my keyboard.
I'd like to love my neighbor even when his f***ing TV drives me so f***ing crazy I could reach across the f***ing wall and pull out the morning show f**ks through the TV screen and get them another f***ing job that doesn't degrade humanity.
I'd like to be a 100% recyclable, untraceable, not remembered, only perceived, non violent, transparent, like water; donate all my organs, leave only footsteps on a beach, not carbon footprints on my future children's faces.

I’d like to take naps, lots of naps, preferably in a swing or by a fireplace, preferably in the sun, with a dog drooling over my feet; and never have to hear the sound of another alarm clock again.
I’d like to have some faith, just any faith that I can walk on water and not drown; and even if I didn’t have that faith, jump off the boat with no lifesaver, anyway; especially during Shark Week.

I’d like to write letters – at least once a month, with real ink on thick, recycled paper, and seal them with my ring on candle wax; send them away with a carrier pigeon and then wait patiently for the answer, looking down from a castle window. Not type up anxious atoms on a screen, click, double-click to open, close and open, close again, why-won’t-you-charge, brainless, annoying piece of s**t?

I’d like to finish all the books I start. Review the universal story through every pair of glasses. And after all is said and done, be even more certain that I know nothing yet.
I’d like to love and lose and love again, and lose and love and lose again, because what else is there to do.
I’d like to get up once a week with no other agenda than laziness in bed, just touching feet and feet, and eating breakfast for dinner, off a blanket. And stay alive like that in bed. 24 hours.
I’d like to sit with old people and understand why they’re not in a hurry, rest for a few minutes at the shade of their deep and heavy, bulldog wrinkles; and listen to the stories they tell from when the world didn’t use to end.
I’d like to flush my Blackberry down the toilet and make it seem like an accident.
I’d like to believe that we’re not just numbers plus minutes plus blood, but human issues glued together and dangerously alive; and like all great short stories, we sound familiar, but haven’t really happened any place or time before.
I’d like to have kids so they can remind me of all the things I used to know when I arrived into the world. And when my kids forget, I’d like grandchildren.

I’d like to hear some real birds chirp over my shoulder, not blue, dead birds tweet hashtags with my fingers.

I’d like to think with no thoughts that the heart is its own country, in which I am allowed without a passport, or any kind of name.

I’d like to be more than a word, a sentence or a paragraph. I’d like to be an entire chapter, or better yet, a novel. Be written in detail. Survive the darkness. Rephrase the light.

And write with no fingers on that flickering life that passes as we write, incessantly, about how life is passing through our fingers.I

O incerto é uma estrada reta


Dentro de cada um
tem mais mistérios do que pensa o outro
O certo é incerto, o incerto é uma estrada reta
De vez em quando acerto, depois tropeço no meio da linha

Marina Lima

5 de jan. de 2012


Just as the sun cannot be seen in a densely clouded sky,
so one's own self cannot be seen in a mind-sky
which is darkened by a dense cloud of thoughts.

Ramana Maharshi


1 de jan. de 2012

Achados e Perdidos

Nessa última semana fiz várias postagens a respeito da vida, dos sonhos e realizações, do que ser e como ser. Engraçado, nessa época do ano, inevitavelmente fazemos retrospectivas, nos avaliamos e finalmente, em algum momento do ano paramos para olhar para nós mesmos diretamente... pena que é por apenas uma semana e, que normalmente, o olhar interno se desfaz pela euforia da virada, férias e todo aquele agito básico de fim de ano.
Uma dessas postagens fala abertamente de viver aquilo que você quer ser, de seguir sem medo seus sonhos e seus desejos mais profundos... fiquei pensando... fácil para quem sabe o que quer, fácil para quem vive sem dúvidas, conectado consigo mesmo durante o ano todo, não só no momento final da retrospectiva. Fácil para aqueles que verdadeiramente conhecem seu Dharma, vivem e aceitam seu caminho com liberdade e gratidão.

E aqueles que passam o ano inteiro vivendo mais suas indecisões, medos e angústias que sua própria vida? Como ficam aquelas cheias de potencial e vigor que são desperdiçadas ao longo da jornada? Será que existe uma explicação coerente para essa desconexão?

Honestamente não sei... também, quem sou eu para saber... passei anos perdida, querendo tudo ao mesmo tempo, de qualquer jeito a qualquer custo, de um galho para outro fugindo da rotina, da responsabilidade, fugindo de mim mesma.
Quando, inconscientemente cansei, mergulhei na prática. A disciplina do yoga me levou a desafios muito maiores através do esporte, e por alguns anos tudo que verdadeiramente fiz, além de levar meu corpo a exaustão dos treinos e prática, foi aprender a dominar minha mente.
A repetição dos treinos fez com que eu compreendesse o padrão de me boicotar através das oscilações de pensamento.
Foram anos de triathlon, mais anos de prática de yoga que me mostraram o caminho, foi exatamente no momento que tomei as rédeas da minha vida, quando saí do plano mental, das minhas insanas e falsas ideias de libertação que minha vida passou a fazer sentido... e assim, a verdadeira jornada começou.

Continuo sem saber o segredo para se encontrar... apesar de fazer o que amo, ver minha vida fluindo naturalmente, sei que ainda estou no processo, que ainda tenho um imenso percurso pela frente... mas controlar a mente, alinhar pensamento, palavra e ação pode definitivamente ser o primeiro e mais importante passo nesta busca.
Honestamente desejo que em 2012 nossas mentes sejam mais claras, calmas e conectadas.