O acontecimento da semana mostra um policial militar do estado do Rio de Janeiro lançando spray de pimenta numa criança, durante protesto contra a falta do pagamento do auxílio deslizamento (aluguel social).
O (des)governador Sérgio Cabral deve estar feliz com a ação do seu funcionário, pois segue no mesmo caminho: Tal pai, tal filho.
Pergunto-me o que se passou na cabeça deste PM para tal abuso de poder. Será que a menina oferecia tanto risco assim para ele? A lingua mostrada por criança pode ser capaz de ferir seu ego tanto quanto um tiro de AR-15 em seu peito? Ou seria uma medida socio-educativa?
O poder, em seu ego, entra em embulição. Ferve todo o bom-senso e tal qual capitães-do-mato, julgam e aplicam sanções; mostram total (des)preparo, (des)respeito e (des)valorização. Essa é a polícia (a)pacificadora desejada.
O Direito pertence ao Estado (como forma de controle social) e somente ele – ou designados por – pode julgar e aplicar as devidas sanções. Não seu servidor num momento de descontrole ou se achando superior (ele tem a farda!!!). E ainda dizem que estão mantendo a ordem (onde?), que fazem o sistema funcionar (cade?) . Porém quando tudo dá errado, se justificam através do baixo salário (mude de emprego, porra!). Preferem tratar suas frustações dando porrada em professores, ciclistas ou lançando spray em crianças.
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