Quem somos

29 de mai. de 2011

Paris, 2011


Passant,

regarde ce grand arbre

et à travers lui,

il peut suffire.

Car même déchiré, souillé,

l’arbre des rues,

c’est toute la nature,

tout le ciel,

l’oiseau s’y pose,

le vent y bouge, le soleil

y dit le même espoir malgré

la mort.

Philosophe,

as-tu chance d’avoir l’arbre

dans ta rue,

tes pensées seront moins ardues,

tes yeux plus libres,

tes mains plus désireuses

de moins de nuit

(Yves Bonnefoy)

Atrevo-me a traduzir um poema em uma língua que desconheço. (Blogmate, ajuda aí!)
Passante,
olhe para esta grande árvore
e através dela,
pode ser suficiente.
Pois até mesmo danificada, suja,
a árvore das ruas,
é toda a natureza,
todo o céu,
o pássaro que pousa
o vento que se move, o sol
tem a mesma esperança apesar
da morte.
Filósofo,
você tem sorte de ter a árvore
no seu caminho,
seus pensamentos serão menos árduos,
seus olhos mais abertos,
suas mãos mais dispostas
menos de noite

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