Paris, 2011
Passant,
regarde ce grand arbre
et à travers lui,
il peut suffire.
Car même déchiré, souillé,
l’arbre des rues,
c’est toute la nature,
tout le ciel,
l’oiseau s’y pose,
le vent y bouge, le soleil
y dit le même espoir malgré
la mort.
Philosophe,
as-tu chance d’avoir l’arbre
dans ta rue,
tes pensées seront moins ardues,
tes yeux plus libres,
tes mains plus désireuses
de moins de nuit
(Yves Bonnefoy)
Atrevo-me a traduzir um poema em uma língua que desconheço. (Blogmate, ajuda aí!)
Passante,
olhe para esta grande árvore
e através dela,
pode ser suficiente.
Pois até mesmo danificada, suja,
a árvore das ruas,
é toda a natureza,
todo o céu,
o pássaro que pousa
o vento que se move, o sol
tem a mesma esperança apesar
da morte.
Filósofo,
você tem sorte de ter a árvore
no seu caminho,
seus pensamentos serão menos árduos,
seus olhos mais abertos,
suas mãos mais dispostas
menos de noite
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