Sexta-feira a tarde, basicamente “nada para fazer” ouço minha mãe me perguntar:
- Ana Claudia, você sabe ligar a televisão? - Ué Mãe, acho que sei, por que a pergunta?
- Teu pai comprou um novo aparelho da Net, passa filmes bons o dia todo... de repente assim você se interessa pela programação.
Realmente eu não sabia ligar a televisão... aprendi e logo cai no canal que transmitia um filme super antigo chamado Message in a Bottle, Carta de Amor em português. Na mesma hora lembrei a minha choradeira a primeira vez que assisti – patética, além de me acabar chorando, adoro filminhos assim. Sentei no sofá, peguei o cobertor e fui ver novamente.
Outra perspectiva e a choradeira foi maior ainda, me identifiquei tanto com a história de amor do filme.. ela indo embora, deixando um grande amor... depois ele vai visitá-la, se declara, as cartas de amor, encontros e desencontros... aih!!
Enfim, enxuguei as lágrimas e fui para frente do computador. No facebook um amigo havia postado um link intitulado O Amor que Transforma, claro que na mesma hora eu cliquei para ver o que era, patética pela segunda vez.
O link caiu direto na coluna do Contardo Calligaris na Folha de São Paulo, não quero me estender muito, mas vou reproduzir aqui alguns trechos:
- Ana Claudia, você sabe ligar a televisão? - Ué Mãe, acho que sei, por que a pergunta?
- Teu pai comprou um novo aparelho da Net, passa filmes bons o dia todo... de repente assim você se interessa pela programação.
Realmente eu não sabia ligar a televisão... aprendi e logo cai no canal que transmitia um filme super antigo chamado Message in a Bottle, Carta de Amor em português. Na mesma hora lembrei a minha choradeira a primeira vez que assisti – patética, além de me acabar chorando, adoro filminhos assim. Sentei no sofá, peguei o cobertor e fui ver novamente.
Outra perspectiva e a choradeira foi maior ainda, me identifiquei tanto com a história de amor do filme.. ela indo embora, deixando um grande amor... depois ele vai visitá-la, se declara, as cartas de amor, encontros e desencontros... aih!!
Enfim, enxuguei as lágrimas e fui para frente do computador. No facebook um amigo havia postado um link intitulado O Amor que Transforma, claro que na mesma hora eu cliquei para ver o que era, patética pela segunda vez.
O link caiu direto na coluna do Contardo Calligaris na Folha de São Paulo, não quero me estender muito, mas vou reproduzir aqui alguns trechos:
AMORES E MUDANÇAS
Como esbarrar num amor que nos transforme?
Quando a vida da gente está emperrada (o que não é raro), será que faz sentido esperar que um encontro, um amor, uma paixão se encarreguem de nos dar um novo rumo? Provavelmente, sim — no mínimo, é o que esperamos: afinal, o poder transformador do encontro amoroso faz o charme de muitos filmes e romances.
Os especialistas validam nossa esperança. Jacques Lacan, o psicanalista francês, dizia, por exemplo, que o amor é o sinal de uma "mudança de discurso", ou seja, na linguagem dele, de uma mudança substancial na nossa relação com o mundo, com os outros e com nós mesmos. Claro, resta a pergunta: o que significa "sinal" nesse caso?
Duas possibilidades: o amor surge quando está na hora de a gente se transformar ou, então, é por amor que a gente se transforma. Não é necessário tomar partido: talvez as duas sejam verdadeiras.
Seja como for, volta e meia, alguém me pede uma receita: como esbarrar num amor que nos transforme? A resposta trivial diz que os encontros acontecem a cada esquina: difícil é enxergá-los e deixar que eles nos transformem, ou seja, difícil é ter a coragem de vivê-los.
...toda chance que a vida nos dá talvez seja mesmo a nossa última... o diálogo que leva ao amor, que dá a cada um a vontade de se arriscar, não surge da sedução e do charme, mas da coragem de nos apresentarmos por nossas falhas, feridas e perdas.
Me senti patética pela terceira vez, apenas por me sentir assim sempre que vejo, ouço ou falo sobre AMOR!!!
2 comentários:
...difícil é ter a coragem de vivê-los...
Acho que nessa momento dificil é ter coragem de largar tudo hehe
ou largar nada também, vai saber!
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