Ontem a Kaka chegou na aula de yoga empolgada e um tanto assustada, contando que tinha sido chamada de TIA, pela primeira vez. O lance é que ela estava andando de bike com óculos e capacete, como alguém poderia saber se ela era ou não TIA?? Bom, todas as meninas na aula acima de 25 anos começaram a contar sua próprias histórias sobre o tema. Aí no dia seguinte vou ao Detram tratar de burocracias e um menino de não mais de 20 anos me chama de TIA. Wow, os meninos que alguns anos atrás me chamariam de menina, moça, gatinha ou simplesmente de psiu, me chamou de TIA. Fui obrigada a rir e agradecer: "adorei o TIA"... é senhoritas, algum jeito ou trejeito mudou, vou acreditar que a segurança e a alegria dos quase 30 tomam conta da gente e todo mundo nota...Tia ou não, só sei que não existe nenhuma crise dos 30, pelo contrário, estou adorando chegar nessa idade, mesmo estando mais louca do que nunca...Honoré de Balzac pode explicar melhor talvez:
"Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis. A mulher jovem tem muitas ilusões, muita inexperiência. Uma nos instrui, a outra quer tudo aprender e acredita ter dito tudo despindo o vestido. (...) Entre elas duas há a distância incomensurável que vai do previsto ao imprevisto, da força à fraqueza. A mulher de trinta anos satisfaz tudo, e a jovem, sob pena de não sê-lo, nada pode satisfazer."
"Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis para um rapaz... Com efeito, uma jovem tem ilusões, muita inexperiência, e o sexo é bastante cúmplice do amor... ao passo que uma mulher conhece toda a extensão dos sacrifícios que tem a fazer. Lá onde uma é arrastada pela curiosidade, por seduções estranhas à do amor, a outra obedece a um sentimento consciente. Uma cede, a outra escolhe... dando-se, a mulher experiente parece dar mais do que ela mesma, ao passo que a jovem, ignorante e crédula, nada sabendo, nada pode compara nem apreciar... Uma nos instrui, nos aconselha... a outra quer tudo aprender... Para uma jovem seja amante, precisa ser muito corrompida, e então é abandonada com horror, enquanto uma mulher possui mil modos de conservar a um tempo seu poder e sua dignidade... A jovem... acredita Ter dito tudo despindo o vestido; mas uma mulher... se esconde sob mil véus... afaga todas as vaidades... Chegando a essa idade, a mulher sabe consolar em mil ocasiões em que a jovem só sabe gemer. Enfim, além de todas as vantagens de sua posição, a mulher de trinta anos pode se fazer jovem, desempenhar todos os papéis, ser púdica e até embelezar-se com a desgraça".
Trecho do livro "A Mulher de Trinta anos", escrito no início do séc XIX por Honoré de Balzac
"Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis. A mulher jovem tem muitas ilusões, muita inexperiência. Uma nos instrui, a outra quer tudo aprender e acredita ter dito tudo despindo o vestido. (...) Entre elas duas há a distância incomensurável que vai do previsto ao imprevisto, da força à fraqueza. A mulher de trinta anos satisfaz tudo, e a jovem, sob pena de não sê-lo, nada pode satisfazer."
"Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis para um rapaz... Com efeito, uma jovem tem ilusões, muita inexperiência, e o sexo é bastante cúmplice do amor... ao passo que uma mulher conhece toda a extensão dos sacrifícios que tem a fazer. Lá onde uma é arrastada pela curiosidade, por seduções estranhas à do amor, a outra obedece a um sentimento consciente. Uma cede, a outra escolhe... dando-se, a mulher experiente parece dar mais do que ela mesma, ao passo que a jovem, ignorante e crédula, nada sabendo, nada pode compara nem apreciar... Uma nos instrui, nos aconselha... a outra quer tudo aprender... Para uma jovem seja amante, precisa ser muito corrompida, e então é abandonada com horror, enquanto uma mulher possui mil modos de conservar a um tempo seu poder e sua dignidade... A jovem... acredita Ter dito tudo despindo o vestido; mas uma mulher... se esconde sob mil véus... afaga todas as vaidades... Chegando a essa idade, a mulher sabe consolar em mil ocasiões em que a jovem só sabe gemer. Enfim, além de todas as vantagens de sua posição, a mulher de trinta anos pode se fazer jovem, desempenhar todos os papéis, ser púdica e até embelezar-se com a desgraça".
Trecho do livro "A Mulher de Trinta anos", escrito no início do séc XIX por Honoré de Balzac
3 comentários:
Adorei Marza! É isso aí, eu tb não quero voltar um dia sequer na minha vida. Bjs
Ai Meninas de 30, ainda estou com 29 e comemorando a virada há meses já... estou amando essa fase, mais madura de encarar a vida :)
Bem que minha mãe me avisou...
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