Depois que falei sobre o silêncio, definitivamente silenciei e me libertei das turbulências mentais, da agonia do coração e do agito físico. Final de semana de Vedanta é sempre cheio de profundas histórias sobre nossa própria natureza, o que certamente me deixa muito introspectiva.
Mas enfim, quero falar sobre o desejo... de ser, ter, fazer, conquistar, abandonar... o desejo de se libertar.
Estava eu lá, escutando incansavelmente a Glória Arieira desmembrando a Keno Upanishad* quando ouço citar algo sobre o desejo, não deu outra, assim que tive a oportunidade me levantei e fui tirar algumas dúvidas sobre a questão.
Chegamos ao seguinte diálogo:
- Glória, eu reconhece meu forte desejo, e poderia até considerar uma obsessão se não fosse à consciência que tenho sobre o desapego do resultado da realização do mesmo. Sendo mais clara, tenho um desejo e não estou preocupada com o resultado que isso me trará no futuro, simplesmente quero realizar e pronto. O que devo fazer?
- Neste caso você tem que analisar se é dharmico ou adharmico, ou seja, adequado ou inadequado. Sendo adequado não há mal algum em realizar grandes desejos, muito pelo contrário.
Eu pensativa perguntei:
- E como faço para identificar um desejo adequado ou inadequado?
- Questione-se sobre o ‘movimento’ necessário para realização do mesmo, se você não está prejudicando ninguém, se você se sente pronta para encarar os riscos reais, então ele pode ser adequado.
- E se mesmo me questionando ainda me sinto insegura, tem uma segunda opção?
- Sim, procure alguém de fora da situação, alguém que não vai ganhar nada com a realização do seu desejo e conte a ela tudo. Se de fora, esta pessoa considerar adequado e com isso deixar você mais a vontade, então vá, realize... algumas pessoas nasceram para realizar grandes desejos mesmo.
Toda sorridente, sai da sala decidida, LIVRE de dúvidas, medos, inseguranças ou qualquer outra coisa que implique em confusão interna. DECISÃO TOMADA!!!!!
Mas enfim, quero falar sobre o desejo... de ser, ter, fazer, conquistar, abandonar... o desejo de se libertar.
Estava eu lá, escutando incansavelmente a Glória Arieira desmembrando a Keno Upanishad* quando ouço citar algo sobre o desejo, não deu outra, assim que tive a oportunidade me levantei e fui tirar algumas dúvidas sobre a questão.
Chegamos ao seguinte diálogo:
- Glória, eu reconhece meu forte desejo, e poderia até considerar uma obsessão se não fosse à consciência que tenho sobre o desapego do resultado da realização do mesmo. Sendo mais clara, tenho um desejo e não estou preocupada com o resultado que isso me trará no futuro, simplesmente quero realizar e pronto. O que devo fazer?
- Neste caso você tem que analisar se é dharmico ou adharmico, ou seja, adequado ou inadequado. Sendo adequado não há mal algum em realizar grandes desejos, muito pelo contrário.
Eu pensativa perguntei:
- E como faço para identificar um desejo adequado ou inadequado?
- Questione-se sobre o ‘movimento’ necessário para realização do mesmo, se você não está prejudicando ninguém, se você se sente pronta para encarar os riscos reais, então ele pode ser adequado.
- E se mesmo me questionando ainda me sinto insegura, tem uma segunda opção?
- Sim, procure alguém de fora da situação, alguém que não vai ganhar nada com a realização do seu desejo e conte a ela tudo. Se de fora, esta pessoa considerar adequado e com isso deixar você mais a vontade, então vá, realize... algumas pessoas nasceram para realizar grandes desejos mesmo.
Toda sorridente, sai da sala decidida, LIVRE de dúvidas, medos, inseguranças ou qualquer outra coisa que implique em confusão interna. DECISÃO TOMADA!!!!!
Quero aproveitar a postagem para agradecer toda a galera de Mariscal, aos idealizadores do evento e a equipe da pousada Vila Boa Vida http://www.mariscal.com.br/
* Para saber mais detalhes acesse http://www.vidyamandir.org.br/
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