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12 de abr. de 2010

Terapia

Claudinha, Kaká e Rô... dá comida senão nenhuma terapeuta resolve o problema.


Domingo final de tarde sai agitando a Ilha. Me sentindo muito bem... voltei ao ‘normal’. Balançando os braços quando conto uma história, falando pelos cotovelos, fazendo muitos esportes, duas ações sérias ao mesmo tempo e todas aquelas coisas que cansam qualquer um, menos eu.

Depois de uma cerveja e meia, já bebaca, minhas amigas de boteco vão embora e logo chegam outras. Eu no auge de toda a empolgação fui agitando as novas tranquilissimas parceiras que chegaram... acabei tomando mais uma cerveja e meia e falando de terapia.

Conselho: Kaká, acho que uma terapia iria te fazer muito bem...


Como assim eu pensei? Nunca havia passado pela minha cabeça o fato de fazer terapia... minha mente geminiana tem uma certa dificuldade de lidar com essas questões... fiquei lá doidona tentando convencê-las, ou melhor, tentando convencer a mim mesma de que eu não preciso tanto assim de terapia. Ou será que preciso??


Fui pra casa fugindo, precisava digerir tudo aquilo... Estou tão bem, nunca estive tão absolutamente certa do que eu quero... claro questionamentos surgem, meus medos e inseguranças com relação aos novos dias da minha vida são fortes, afinal meus novos planos não são nada humildes. Hoje em dia percebo o quanto minhas decisões precisam ser mais precisas - não que o erro esteja vetado, pois não está - mas, aos 30 anos vejo que preciso ser menos impulsiva com relação aos meus mil desejos.


Acordei com ressaca e bem tranquila... acho mesmo que está tudo certo, na ordem. Estou feliz como estou, no lugar que estou. Mas certamente reconheço que uma terapia me ajudaria a clarear vários aspectos obscuros da vida, sem dúvida me faria entender e me mostraria alternativas bem diferentes para lidar com meu 'eu' e sua rotina diária... mas nesse momento a terapia vai ficar para uma próxima vez.


Queridas, muito obrigada pelas palavras, vou levar comigo... e a terapia vai para o topo da lista de algo possívelmente realizável algum dia, talvez próximo ou não.

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