Quem somos

21 de jun. de 2010

MalucaMENTE


Há 3 dias atrás escrevi uma postagem com o título 'distraída', em seguida desliguei o computador e sai... dirigindo, fiquei refletindo sobre o que havia escrito e decidi que deveria deletar, já que estava mais uma vez falando que viver no presente é incrível e blá blá blá - achei tudo muito repetitivo.
Essa postagem que eu deletei, terminava falando que viver no presente é tão vulnerável quanto viver fora dele... já que tudo está em constante transformação... logo eu poderia estar me preocupando com o futuro, remexendo no passado e ausente no presente.

Eis agora eu vivendo a impermanência exatamente como descrevi. Projeção, será?
Aqui estou eu processada novamente com o trabalho, surtada com o ciclo de viagens e de saco cheio com a rotina básica de um ser humano 'normal'.
Coitado do namorado que é quem está mais próximo, afinal, alguém tem que aguentar tudo.. inclusive atípicos ataques de ciúmes para aliviar a pressão. Que vergonha, acordei constrangida... porém feliz por reconhecer o movimento ao meu redor e tentar mais uma vez sair do ciclo de insatisfação crônica.
Será que existe remédio, terapia, antidoto que cure isso?
"do your practice and all is coming... and all has not so much to do with asana... all is all".
Pode facilmente ser a resposta ideal para a minha pergunta.

Nada como um dia após o outro e uma prática constante para ajudar a perceber aquilo que parece ser imperceptível, mas tão real e poderoso dentro de mim. Preciso ser mais forte que essa vontade louca de mudar, essa busca insana por aventura... resumidamente falando, preciso me desapegar da necessidade de viver o desconhecido, o incerto a cada 4 meses.
Maluca MENTE que não quer me deixar sossegar... Maluca EU que percebendo tudo isso ainda sigo feliz!

Tenho andado distraído,Impaciente e indeciso,
E ainda estou confuso.
Só que agora é diferente:
Estou tão tranqüilo
E tão contente.

Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém.

Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia.
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira.

Mas não sou mais
Tão criança a ponto de saber Tudo.

Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguem vê
E eu sei que você sabe.
Quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você.

Tão correto e tão bonito:
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos. Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?

Me disseram que você estava chorando
E foi então que percebi
Como lhe quero tanto

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