Quem somos

3 de abr. de 2009

depois do rock 'n roll... o sexo

By Marza Tozo

Esta semana percebi que a fase rock ‘n roll está passando... de maneira nenhuma estou me referindo a preferência musical, o que está se desfazendo é a vontade de estar trancafiada e esmagada dentro de um lugar escuro carinhosamente chamado de ‘balada’.
Fazendo um reverencia a famosa trilogia sexo, drogas e rock ‘n roll... talvez seja o momento de falar menos de rock e mais sobre sexo e drogas, já citei Jim Morrison perguntando Why not?
Não que eu seja uma especialista nesses assuntos, muito pelo contrário, minha vida profana é bem superficial, mas também não sou santa. Estou aqui apenas, tentando colocar algumas idéias que circulam na minha mente muito mais profana do que eu.
Tenho um Cd, chamado Moonshine Sessions (o qual recomendo), e uma das faixas se chama Psycho Girls & Psycho Boys... vou reproduzi-la aqui, pois acho que ela expressa muito do que eu sinto sobre o tema SEXO.

All the psycho girls todas as psycho girls
Are suffering toys são bonecas que sofrem
For the psycow boys pelos psycow boys
Looking for love em busca de amor

All the psycho girls
Are never alone elas nunca estão sozinhas
Always surrounded sempre se rendendo
By the…crazy ones aos mais malucos

Madness, loneliness maldade, solidão
Mother & son mãe e filho
Seeking light in darkness procurando luz na escuridão
Like everyone como todos nós

Little psycho girl
In bed with a boy na cama com um garoto
Giving your body entregando seu corpo
But never your soul mas nunca sua alma

All the psycho girls
With beautiful words com suas belas palavras
Are vegeterians são vegetarianas
But they…eat your heart raw mas comem seu coração cru

True love, holiness amor verdadeiro, santidade
Father & son pai e filho
Lead your life to the brightness direcionando sua vida para iluminação
Don’t stare at the sun não fixam seu olhar para o sol
Philippe cohen solal

Não posso garantir ao certo o que o compositor estava querendo com tudo isso, mas posso falar minha opinião sobre suas palavras muito bem cantadas.
Bom, nesse mundo perverso e promiscuo que vivemos, todas as atenções ficam voltadas para o lado de fora... tentamos suprir a carência da falta de conhecimento sobre nós mesmos comprando casa, carro, roupa nova e conquistando novos parceiros, caindo no inevitável ‘jogo de sedução’, que mas dispersa energia do que agrega.
Jogando charme para todas as direções, vamos jogando também nossa essência, que vai se dissolvendo até que inevitavelmente nos transformamos em psychs girls – em busca de um grande amor, sem saber ao certo o que é amar...
Quanto mais parceiros mais aumenta a solidão, a entrega do corpo é banal, já não mais importa – afinal o coração está fechado e alma está dispersa, deixando a nuvem da ignorância cada vez mais escura, densa e profunda.
(quando cito a palavra ignorância me refiro àqueles que ignoram a si próprio, buscando lidar com seus medos e aversões do lado de fora, sem perceber que a solução está no lado de dentro)
Para finalizar quero enfatizar o trecho da música que diz: todos nós procuramos luz na escuridão, como todas as psycho girls & psycho boys.

6 comentários:

Kaká disse...

HAHA Marza,
valeu a foto que vc colocou na post... lembro bem desse lugar em Amsterdam, com 2 euros agente poderia escolher entre assistir cenas de sexo ao vivo entre meninas e meninos, meninas e meninas e todas as combinações possiveis.

MaiNe disse...

Aloha Kaká!!
Sou fã dos seus textos, esse de hoje dos psycho boys & psycho girls vai bem ao encontro do que eu penso.
Sabe que também já fui triatleta, já fiz algumas provas em Caiobá, já fiz meio iron-man, mais a minha maior quilometragem, foi mesmo em olímpicos e shorts, na época final dos anos 80, existiam muito poucas provas em distãncias longas.
Outra coisa, é que lendo seus textos têm me dando muita vontade de fazer Yoga para tentar compensar essa loucura que é São Paulo. Seria um excelente caminho para buscar mais equilíbrio e paz interior.
Grande Beijo!!
MaiNe

Kaká disse...

Maine,
que bacana!!
Fazer triatlhon no Brasil no final da década de 80 deveria ter sido muito diferente mesmo né... Hj em dia as provas longas estão mais banalizadas.
Yoga é mesmo incr´vel, muda nossa percepção com relação a vida e é exatamente isso que nos proporciona equilibrio e paz. Como trabalhei um tempo em sampa, tenho contatos e ótimas referências... se vc decedir praticar me avisa.
Beijão e bom find

MaiNe disse...

Bons tempos Kaká!
Posso dizer que no triatlhon fiz parte de um grupo de pioneiros... Alguns nos achavam malucos, outros quando vc falava que fazia triatlhon diziam coisas do tipo "...que legal, tenho uma prima que faz a escola de atores da Globo..." confundindo triathlon com teatro... rsss... Lembro que na minha melhor fase conseguia fazer provas curtas (750/20/5) abaixo de uma hora e olimpicos (1,5/40/10) abaixo de duas horas, com esses tempos consegui até participar de um mundial, hoje conversando com alguns amigos da época, a maioria que ainda treina está fazendo corridas de aventura, mais eles dizem que o nível ficou muito alto, muito profissional.
Pra mim, sempre foi uma diversão, mais um lance de saúde e amizades que a competição propriamente dita.
Quanto a Yoga, quero ver se faço no meu clube que é pertinho de casa, nessa correria que é São Paulo, precisamos sempre tentar encurtar o tempo e as distâncias, mais valeu pela força, na medida que eu começar, vou te passando uns feedbacks.
Beijo grande, a gente vai se falando!
MaiNe

Kaká disse...

haha confundir com teatro é básico.. até hj ouço essa, imagino vc!! Quanta coisa legal sobre o esporte vc deve ter vivido, toda a fase de construção dele no país - muito legal mesmo!!

Boas práticas na sua nova jornada, o Yoga é incrível, vou ficar aguradando seus feedbacks.

Beijos

MaiNe disse...

Realmente, tenho lembranças muito boas dessa época e quanto a Yoga, quando começar eu te falo. Bjs!